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As necessidades da população de um estado nem sempre estão claramente definidas. Para entendê-las melhor é necessário um trabalho que envolve a elaboração de estudos, pesquisas, estatísticas e outros meios de realizar levantamentos.

Em Sergipe, essa atribuição fica com a Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), por meio da Superintendência de Estudos e Pesquisas (Supes), responsável também por estruturar e manter atualizado o sistema de informações geográficas do Estado, além de realizar estudos e pesquisas necessários à produção de informações que subsidiem o processo de planejamento.

A Supes também analisa os principais reflexos dos cenários econômicos e do comportamento de indicadores socioeconômicos nos âmbitos nacional e estadual.
O trabalho auxilia na organização dos gastos do governo com saúde, assistência social, educação, segurança e outros itens básicos para a promoção da qualidade de vida. Para tanto, a Supes conta com as Gerências de Informações Geográficas e Cartográficas (Gigec); de Estudos, Pesquisas e Análises (Gepea) e de Estatísticas (GE).

De acordo com o superintendente de Estudos e Pesquisas da Seplan, Marcos Vinícius Castaneda, alguns dos principais produtos da Supes são os trabalhos do Sergipe em Dados, Anuário Estatístico e as Contas Regionais, por traduzir o acompanhamento dos indicadores socioeconômicos do estado.

"Em 2007 lançamos o PIB estadual e o municipal de 2005 (Contas Regionais), pois o IBGE tem uma metodologia de análise e divulgação dos dados que só permite a publicação com uma diferença de dois anos. Em 2008 serão lançados o PIB municipal e o estadual de 2006. O de 2007 será lançado em 2009 e assim por diante", explica Castaneda.

SE em Dados e Anuário Estatístico

Essas informações foram apresentadas à sociedade, em 2007, através do Sergipe em Dados e do Anuário Estatístico. O último Sergipe em Dados contempla um conjunto de indicadores do Estado levantados até o ano de 2006 e estabelece comparações com dados do Nordeste e do Brasil. As informações aparecem em forma de tabelas, gráficos, mapas e séries históricas, mostrando a evolução socioeconômica de Sergipe.

Já o Anuário Estatístico, que está em seu vigésimo quinto volume – correspondente ao ano de 2005 – reúne informações selecionadas a partir do censo demográfico de 2000, incluindo levantamentos que datam de 1998 a 2005.

"O ‘Sergipe em Dados’ é uma reunião de informações socioeconômicas e ambientais do Estado. O ‘Anuário Estatístico’ é uma publicação que informa os dados por município. Pretendemos divulgar o Anuário este ano (2008) já por regiões de planejamento definidas pelo Estado", informa.

Marcos Castaneda explica que a referência ao ano de 2005 não significa que os dados estão defasados. "Esse período é normal para o processo de análise e tabulação das informações e para compilar e qualificar os dados. Em 2007 levantaram-se as informações de 2006, o que, obviamente, só pode ser feito no início de 2007. Agora estamos levantando as informações de 2007, para lançá-las em 2009", complementa.

A análise da conjuntura da economia sergipana, em 2007, também foi uma das atribuições da Supes, o que resultou no lançamento do Observatório de Conjuntura Econômica do Estado de Sergipe – um fórum de análise, assessoria e subsídio ao Governo do Estado e à sociedade sergipana acerca da realidade econômica do Estado.

Base Cartográfica

Além do levantamento de dados econômicos, a Supes está coordenando desde o ano passado a produção da Base Cartográfica do Estado. Um dos órgãos da administração estadual contemplados com a iniciativa é a Secretaria da Segurança Pública (SSP), que já enviou seu representante – o secretário Kércio Pinto – à Seplan para viabilizar o uso de uma base georeferciada que auxilie as ações da SSP.

O superintendente conta que o trabalho é útil para diversos órgãos. "A Secretaria da Educação poderá identificar com perfeição a localidade de escolas para fazer, por exemplo, um levantamento das condições de acesso e distância entre a escola e a comunidade. Já a Saúde identificará os focos de doença para georeferenciar esses focos e concentrar ações por localidade, nos pontos vulneráveis às doenças", diz.

Ele conta que a principal ação da Supes – a base cartográfica – foi iniciada em 2007, por meio de discussões com vários órgãos do estado e com a sociedade civil para definir as utilidades da Base e que elementos irão compô-la. Castaneda diz que o material possibilitará o acesso a localizações exatas de vários itens de levantamento, reunindo informações estatísticas.

Outro produto elaborado pela Supes em 2007 foi o mapa com as divisões por território. Com ele, é possível ter acesso facilitado às informações sobre a divisão do Estado, bem como à localização dos municípios por território e à denominação da hidrografia principal do Estado, além de dados sobre área e população, por município e por território.

Os mapas foram elaborados a partir do Sistema de Informação Geográfica (SIG), ou seja, todas as informações são georeferenciadas. Eles apresentam uma escala de 1:250.000, o que permite a agregação de outras informações, a exemplo de povoados por município.

"Em 2008 iniciaremos a concretização dos trabalhos referentes à Base Cartográfica, com a formalização dos contratos e com as atividades de aerofotogrametria, ou seja, fotos aéreas em alta resolução, e ortofotocartas, isto é, o detalhamento dos elementos geográficos através de recursos digitais com precisão, possibilitando, por exemplo, à SSP, nortear as suas ações por localidade", afirma o superintendente.

De acordo com ele, também está prevista a reformulação dos principais produtos estatísticos elaborados pela Supes. "Na gestão atual, a Seplan tem se comprometido profundamente com a otimização e aceleração dos processos, a fim de que a defasagem dessas informações seja no máximo de um ano", conta.

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