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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em conjunto com as três Fundações Estatais de Saúde, se reuniu na tarde da última terça-feira, 30, com os representantes dos nove sindicatos dos trabalhadores da Saúde para discutir o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV). O encontro aconteceu no auditório do Palácio Serigy, sede do órgão estadual.

A construção do PCCV é realizada entre a SES e os servidores a partir de uma comissão derivada da mesa permanente de negociação instituída pela SES, em maio de 2011. Dessa comissão conjunta, que se reúne periodicamente, outra comissão é formada somente pelos trabalhadores que também se reúnem periodicamente para apresentar uma proposta de plano ao Governo do Estado. Durante a reunião, os gestores e trabalhadores puderam discutir os pontos principais que estão servindo de parâmetro para que os servidores possam apresentar as propostas. Dentre os critérios utilizados para montagem do plano e que norteiam o trabalho estão o piso e a isonomia salarial.

O presidente do Sindicato dos Cirurgiões Dentistas de Sergipe, Marcos Luiz Macedo Santana, defende a utilização do piso nacional para montagem do PCCV. “Um dos critérios que utilizamos para fazer nossa proposta de plano são os pisos salariais que as categorias estão almejando em nível nacional. Com isso, vamos ter os ganhos no prazo dado para a implantação por etapas do PCCV, que será realizada até o final da atual gestão do Governo do Estado”, disse o sindicalista.

Já a presidente do Sindicato 192, Samantha Bicudo – que representa os trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) – destacou a isonomia salarial como critério de construção do PCCV. “O anseio é que o PCCV também tenha a função de promover a isonomia salarial entre os servidores e corrigir as diferenças ainda existentes”, afirmou.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Antonio Carlos Guimarães, o trabalho realizado entre os servidores de produção de uma proposta de plano é coerente com a realidade orçamentária do Governo do Estado. “Os sindicatos se mostram dispostos a fazer um plano sustentável. Eles compreendem as limitações do Governo do Estado e concordam em construí-lo em conjunto com a gestão no decorrer do tempo. Com isso, nós estamos construindo algo factível e que garante ganhos e direitos aos trabalhadores”, garantiu o secretário.

Foco no usuário

O gestor da pasta da saúde do Governo do Estado ainda destacou que o PCCV produzido pelos trabalhadores é sólido e beneficiará não só a eles. “Não adianta construir um plano que seja bom somente para o Governo do Estado ou exclusivamente bom para os trabalhadores. O plano tem de ser legitimado por parte dos trabalhadores e sustentável para não gerar déficit ao Governo do Estado. Procedendo assim, é o usuário quem sai ganhando, pois o servidor satisfeito com seu trabalho vai atender melhor o cidadão que busca os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde”, pontuou Antonio Carlos Guimarães.

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