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O Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), realizou nesta quinta-feira, 28,o I Encontro de Religiosidades de Matriz Africana do Estado de Sergipe. O evento acontece até esta sexta, 29, no hotel D’Burguês, no bairro Coroa do Meio. A abertura do encontro contou com a participação de cerca de 300 pessoas.

A diretora do Departamento de Renda e de Cidadania (DRC), Heleonora Cerqueira, representou a secretária de Estado da Inclusão Social, Eliane Aquino, e destacou a preocupação do Estado em fortalecer a cidadania e valorizar as religiões de matriz africana em Sergipe para um processo de construção e inclusão social.

Segundo ela, a expectativa do Governo é de que a riqueza e pluralidade dos debates sejam suficientes para renovar e oxigenar o trabalho realizado pelas comunidades sergipanas de religiosidade de matriz africana. “Além disso, queremos ampliar o conhecimento da sociedade sobre o assunto e contribuir para a quebra de preconceitos”, colocou.

O evento tem como objetivo criar políticas públicas para as comunidades afro-brasileiras. De acordo com o coordenador do Fórum Sergipano das Religiosidades de Matriz Africanas, Irivan de Assis, a partir desse evento será consolidado uma proposta para ser entregue a governador Marcelo Déda, que possibilite a inserção da cultura afro-brasileira, como disciplina das escolas públicas de Sergipe.

“Esse encontro é positivo porque o convênio firmado entre a sociedade civil e os governos Federal e Estadual reflete na busca da sociedade para encontrar soluções contra a intolerância religiosa, impunidade e pela liberdade de culto. Além disso, iremos discutir política, promoção e integração religiosa”, ressaltou.

Para o coordenador de Políticas Públicas para a Promoção de Igualdade Racial, Pedro Neto, o projeto destaca a necessidade de disseminar a importante participação da cultura afro-brasileira na sociedade sergipana. “Os agrupamentos religiosos tradicionais do nosso estado não tinham espaços como este para discutir a implementação de políticas voltadas para a religião, portanto, é uma iniciativa importante. É o momento de pararmos para prestar atenção nos conhecimentos que o projeto oferece”.

Homenagens

Durante a solenidade, foram homenageadas 12 babalorixás (anteriormente conhecido como pai e mãe de santo) que estão há mais de 40 anos no sacerdócio e contribuiram com a religiosidade afro-brasileira no Estado de Sergipe. Entre elas, a equede candomblé, Marieta da Rocha, da Sociedade de Culto Afro Brasileiro Filhos de Obá, um terreiro centenário do município de Laranjeiras. “É muito bom e interessante esse momento que estamos vivenciando. Valorizo minha religião e sinto-me satisfeita”, ressaltou.

Além das homenagens, na ocasião foi lançada a Cartilha Pedagógica ‘As Religiosidades de Matriz Africana e a Promoção da Igualdade Racial’. Para a vereadora Rosangela Santana, representante da Câmara de Vereadores de Aracaju, a religiosidade da matriz afro-brasileira como disciplina nas instituições de ensino é de fundamental importância.

“Historicamente a cultura e a religiosidade africana foi criminalizada e descriminada pelo próprio estado. E essa dívida precisa ser reparada e posso dizer que estamos marcando um grande tempo com essa implementação da grade escolar”, frisou a parlamentar, acrescentando que a realização do encontro dá a certeza de que o Governo de Sergipe faz da cultura afro-descendente, através da religiosidade, conteúdo de políticas públicas.

Presenças

Participaram da solenidade o deputado Federal Rogério Carvalho, as deputadas estaduais Ana Lúcia e Conceição Vieira, os representantes da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe, Anderson Cortez e Maria Carmem, a yalorixá Marizete Silva Lessa.

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