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A primeira edição do seminário “Conversas cruzadas – Aracaju a cidade que queremos e a cidade que devemos construir para o século XXI” reuniu na noite dessa terça-feira, 29, no salão Multimeios do Palácio-Museu Olímpio Campos pesquisadores, estudantes, professores e intelectuais.

Durante duas horas, os debatedores, o historiador Luis Antônio Barreto e o reitor da Universidade Tiradentes (Unit), Jouberto Uchôa de Mendonça, abordaram questões sobre a geografia, urbanismo, arte e cultura, meio ambiente e turismo. O evento é promovido pelo Palácio-Museu Olímpio Campos (PMOC).

As próximas edições serão realizadas mensalmente, versando assuntos ligados à capital sergipana. Para o diretor administrativo do PMOC, Oyama Teles, eventos como esse debate são importantes para fomentar a discussão de temas relativos à capital, além de cumprir com a função do Palácio Museu que é de servir de espaço para fins pedagógicos e culturais.

“O Palácio-Museu Olímpio Campos demonstra o trabalho árduo do governador Marcelo Déda em resgatar esse palácio. Esse ideal é mantido atualmente pelo atual secretário de Estado da Casa Civil, Jorge Alberto, em preservar essa grandiosa casa”, disse Oyama Teles.

Sugestões para Aracaju

O reitor da Unit apresentou ideias práticas e muito simples que trouxe das inúmeras viagens feitas pelo mundo na companhia da esposa, Amélia Uchoa.  O plantio de arvores e a criação de uma rua das flores para suavizar e embelezar a ladeira que leva à colina do Santo Antônio (idéia trazida de uma viagem feita à cidade de São Francisco, nos Estados Unidos) e o aproveitamento dos to-tó-tós (canoas que fazem a travessia Aracaju/Barra dos Coqueiros) como opção turística, foram algumas sugestões apresentadas. “Uma pequena cidade do México tem duas mil canoas muito simples que levam o turista. Se lá tem duas mil canoas é porque o negócio é bom”, disse Uchôa ao repassar para o público fotografias que fez nessa viagem e que mostravam o passeio.

Uchôa aproveitou o evento para destacar a importância do PMOC para o turismo, a história e cultura sergipanas.  “Esta casa é uma marca do governo Marcelo Déda que priorizou a preservação de um patrimônio tão importante para o Estado”, disse ao percorrer o Palácio na companhia do diretor administrativo do PMOC.

O historiador, jornalista e pesquisador Luis Antônio Barreto fez um paralelo entre a Aracaju do século XIX e a Aracaju do século XXI. Luis Antônio contou a história da cidade, a motivação da transferência da capital e de alguns prédios históricos – a exemplo do atual PMOC, criado para ser o Palácio Provincial em 1860. Mas o historiador fez questão de chamar a atenção dos presentes para a necessidade da mobilização da coletividade em defesa de suas necessidades. “Já chegou o tempo da população se manifestar, definir e defender suas prioridades”, disse.

Imprevisto

O seminário previa a participação da diretora de marketing da TV Atalaia, Grace Franco, que precisou se ausentar antes do início dos debates. Aos nove meses de gestação, sentiu os sinais de parto minutos antes de iniciar sua fala. “Sinto-me lisonjeada por participar desse encontro, mas acabei de sentir os primeiros sinais de parto e preciso me ausentar” disse Grace Franco.

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