[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Atendendo prioridade do Ministério da Assistência Social, a Casa da Família em Aracaju já é uma realidade. A política de assistência já desenvolvida pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), ganha nova dimensão com a instalação de 10 unidades da Casa da Família, previstas para o próximo ano com a perspectiva de integrar todas as ações voltadas para o atendimento à criança, ao adolescente e às famílias que ainda vivem em situação de risco na capital.

Nataine dos Santos, 14, é exemplo claro. Sua realidade hoje é bastante diferente daquela que viveu no passado. “O que mudou? Tudo! Antes eu passava fome e ficava perambulando nas ruas. Hoje eu estou aqui dançando, ajudo minha mãe e me livrei das ruas”, comemora.

A Casa da Família de Aracaju foi inaugurada na segunda-feira, 22, com a presença da ministra Benedita da Silva, quando o convênio com o Ministério da Assistência, no valor de R$ 1,080 milhão, foi assinado para a implantação das dez Casas de Família. Além deste, a ministra assinou um outro convênio, no valor de R$ 314 mil para implantação da política de geração de emprego e renda para mães de crianças e adolescentes assistidos especificamente pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). “Aracaju foi escolhida pela situação da realidade social e também pelo esforço da secretária Conceição Vieira para diminuir essa situação”, considerou a ministra Benedita da Silva.

Distribuídas pelos bairros Dom Pedro I, José Conrado de Araújo, Japãozinho, Lamarão, Santos Dumont, Augusto Franco, Jardim Esperança, Coroa do Meio e Santa Maria, as Casas de Família atenderão 3 mil famílias através dos programas sociais da Semasc voltados para crianças, adolescentes, idosos e toda a família de crianças e adolescentes em situação de risco. “A Casa da Família funcionará como uma espécie de mini-secretaria. Serão colocados à disposição da comunidade, assistentes sociais, advogados, nutricionistas e psicólogos, além dos programas específicos da prefeitura voltados para crianças, adolescentes, idosos e portadores de deficiência”, disse a coordenadora do Projeto, Yolanda Oliveira.

Com as Casas de Família, as ações de política social serão potencializadas, já que além dos atendimentos a comunidade, as mães das crianças e adolescentes inseridos nos projetos poderão participar de cursos de geração de renda. Serão oferecidos três tipos de cursos: os de atividades básicas, atividades específicas e profissionalizantes, que vão desde relações humanas, éticas e de cidadania até cursos de corte e costura, depilação, cabeleireiro, jardinagem, entre outros.

Com 14 turmas, os cursos capacitaram aproximadamente 120 mães, que ao concluírem o curso receberam um kit contendo os materiais básicos para começarem a trabalhar de forma autônoma. “Com esses cursos para essas mães nós oferecemos meios para que a família se integre e que elas possam gerar sua própria renda”, observou Maria José Santana, coordenadora dos cursos.

Referência

O Centro de Referência da Assistência Social, Criança, Adolescente e Família professor Gonçalo Rollemberg Leite, na rua Alagoas, – a Casa da Família – já atende a comunidade do bairro Dom Pedro I, que demonstra satisfação com a política de assistência da Prefeitura de Aracaju. “Esse projeto é maravilhoso, antes meu filho vivia nas ruas e eu não tinha nada para oferecer para ele. Hoje, a realidade é diferente, meu filho vai para escola de manhã e à tarde ele vem para o centro fazer as atividades do projeto, ele saiu das ruas e me ajuda em casa”, disse Edna Maria da Conceição, mãe de um dos garotos assistidos pelos programas da Semasc.

“Esse projeto me deu uma feliz oportunidade pra mudar de vida e eu mudei. Agora penso no futuro como uma realidade. Antes eu vivia nas ruas vendendo objetos de bisquí que minha mãe fazia. Hoje, eu venho pra cá dançar e ainda ajudo ela”, comemora Laurimberg Santa, 12 anos.

O projeto também mudou a vida de Suely Barbosa, mãe de um adolescente assistido pela Casa da Família da rua Alagoas. “Meu filho vivia nas ruas, revoltado. Agora, depois que participa do projeto, me ajuda em casa e vai à escola. Estou feliz”, disse.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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