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Quatro dos seis integrantes do PCC, presos na quarta-feira, 28, em Aracaju, foram encaminhados na tarde de quinta-feira, 29, ao Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Compencam), em São Cristóvão. A rápida transferência de Luís Eduardo Marcondes Machado de Bastos, Luiz Roberto Marcondes Machado de Bastos, Bruno Diego do Amaral e Wellington Brandão de Aragão ocorreu por questões de segurança e contou com forte escolta de equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil.

Outros dois membros da equipe, Andréa Cristina Martins e o sergipano Alécio Luiz Cavalcante Freitas, permaneceram no Complexo de Polícia Especializada (Cope) e serão enviados a uma das Delegacias Metropolitanas da capital. A organização criminosa tinha o objetivo de criar uma base de operações do grupo criminoso paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) em Sergipe e para tal, vinha planejando assaltos, seqüestros e fomentando o tráfico de drogas como forma de levantar capital para sustentar a facção.

A atuação da quadrilha foi percebida após o cruzamento de dados da Delegacia Regional de Itabaiana e da 2ª Delegacia Metropolitana, que investigaram a rota do tráfico nos dois municípios. A quadrilha, comandada por Luís Eduardo Marcondes, se reunia para receber crack e cocaína vindos de São Paulo e organizar a distribuição do entorpecente na região sergipana. Marcondes, inclusive, já foi resgatado durante uma transferência entre dois presídios no estado de São Paulo.

O trabalho de investigação, que durou dois meses, recebeu o apoio das equipes da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) e do Comando de Operações Especiais (COE). Quatro dos acusados foram detidos por volta das 9h30min, na Avenida Francisco Porto, no bairro 13 de Julho, quando se preparavam para seqüestrar um empresário, que estava com a quantia de R$ 200 mil. Outros dois membros da quadrilha foram presos em um condomínio na rodovia José Sarney, no bairro Mosqueiro, onde a polícia apreendeu dois revólveres calibre 38, uma pistola 9 mm e três carros.

De acordo com o delegado Marcelo Cardoso, os membros da facção criminosa estavam em Aracaju há cerca de cinco meses, morando de aluguel em duas casas localizadas naquele condomínio. "Eles vinham realizando assaltos a residências na área do Mosqueiro e em outros bairros da região sul da capital, com o objetivo de manter o funcionamento da organização", explica.

Luís Eduardo e Wellington Brandão, namorado de Andréia, são fugitivos da Justiça paulista. O primeiro fugiu de um presídio desde o final de 2007 e responde a três processos por roubo e um por homicídio, por ter assassinado a ex-esposa. O outro responde pelo crime de roubo. As informações policiais também indicam que Andréia Cristina já responde por roubo, receptação, tentativa de homicídio e estelionato. O único sergipano do grupo é Alécio, que já respondeu processo na Justiça sob a acusação de estelionato e exercício ilegal da profissão. Ele trabalha como corretor de imóveis e era responsável por alugar as casas, além de passar informações sobre possíveis vítimas a serem assaltadas.

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