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Mais uma estreia mundial aconteceu na noite desta quinta-feira, 1º, no Teatro Tobias Barreto. A Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse), sob o comando da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e direção do maestro Guilherme Mannis, estreou mundialmente a peça Tocatta Amazônica, do brasileiro Dimitri Cervo, e contou mais uma vez com a presença do violinista Daniel Guedes, que participará do 41°Festival Internacional de Campos do Jordão reapresentado as peças executadas nesta noite, na Praça do Capivari, em Campos do Jordão, no próximo domingo, 4, às 16h.

Após o grande sucesso da Turnê Brasil no ano passado, quando a orquestra tocou nas principais salas de concerto do país, a Orsse novamente será a embaixatriz da cultura sergipana, representando o estado no mais importante festival de música da América Latina. “Minha expectativa para Campos do Jordão é muito grande porque é o primeiro convite para a Orsse participar desse festival, e segundo convite para uma orquestra profissional nordestina. As únicas orquestras brasileiras que se apresentarão no evento são as de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, e a nossa, todas as outras são de outros países. Portanto, é uma honra muito grande participar de um festival que serve de grande vitrine para nós, e que é referência em música clássica internacionalmente”, destacou o maestro, Guilherme Mannis.

O concerto no Festival Internacional de Campos do Jordão adquire significado importante na divulgação da política cultural e do incentivo que o Governo tem dado aos músicos que compõem a Orsse, através dos investimentos realizados pelo Instituto Banese e da secretaria de Estado da Cultura, conseguindo fazer com que o nome de Sergipe circule entre os meios mais importantes da cena cultural do país, mostrando que aqui também se desenvolve uma música de qualidade.

Para um evento de grande porte como esse, a Orsse terá como solista o violinista Daniel Guedes. O violinista carioca repetirá no festival, as duas peças executadas no concerto realizado no TTB: o Romance para Violino em Fá menor, Op. 11 e Antonín DVORÁK (1841-1904), e as Árias Ciganas, Op. 20 de Pablo de Sarasate (1844-1908). Ainda na celebração do bicentenário do alemão Robert Schumann, a orquestra tocará a Sinfonia n.3 em mi bemol maior, Op 7, “Renana” considerada uma das mais importantes do compositor.

“A oportunidade de me apresentar mais uma vez com a sinfônica de Sergipe é muito especial, pois eu apresentarei duas obras muito importantes dentro do cenário, o romance de Dvorák, e as árias ciganas, de Pablo Sarasate, e é uma alegria muito grande poder ser o convidado da orquestra para uma apresentação tão importante no Festival de Campos do Jordão, que é sem dúvida, uma vitrine internacional”, ressaltou o solista, Daniel Guedes.

A grande estreia

Além das belíssimas apresentações do solista Daniel Guedes, o grupo ainda realizou a estreia mundial da Toccata Amazônica, do compositor gaúcho Dimitri Cervo. A obra é a mais processual da Série Brasil 2000, revelando influências do Minimalismo e da rítmica brasileira. “A estreia da peça Toccata Amazônica é mais um marco na Orsse, no sentido em que nós privilegiamos compositores brasileiros e damos ênfase às novas peças para o repertório sinfônico, para que a orquestra sempre recicle o seu repertório, e também para que o brasileiro reconheça a música que é produzida no seu próprio país. A Toccata Amazônica é um grande exemplo disso e é uma peça dentro de um estilo minimalista, que é um estilo que evidencia uma música através de várias ações entre repetições, com muita aceitação do público e muita importância para a execução da orquestra”, explicou o maestro da Orsse.

Para o compositor da obra, Dimitri Cervo, a escolha da Orsse para executar não poderia ter sido melhor. “É uma satisfação muito grande que a estreia da minha obra aconteça aqui, pelo fato de a obra ser difícil e eu perceber que essa orquestra está executando tão bem, valorizando a música brasileira, não só o repertório tradicional da música clássica, mas também contemplando a nossa produção. Estamos levando a peça para Campos do Jordão, e isso é uma vitrine enorme para a orquestra, e para o trabalho que está sendo feito aqui, estou muito satisfeito com o resultado”, afirmou o compositor.

O público sergipano, sempre fiel às apresentações da Orsse, aprovou a apresentação. O músico Fábio Oliveira declarou que as apresentações do grupo sempre surpreendem pelo alto nível e qualidade dos músicos e peças. “O que eu vejo, desde que acompanho a Orsse, é que ela teve uma grande evolução, o grupo é bem entrosado, e todas as vezes que eu venho, eu gosto bastante”, disse.

Para o jornalista português, Luiz Fernando, a orquestra é um grande patrimônio sergipano.”Sempre que posso, venho apreciar os concertos da Orsse. A evolução do grupo é notável, e esse é um projeto que deve continuar sendo incentivado, pois, ao meu ver, está dando muito certo, a eexmplo da apresentação de hoje, que foi excelente”, constatou.

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