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Moradores do Getimana são assistidos pela PMA

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]“Há mais de dois anos a água limpa era jorrada pela tubulação principal da rua B, na travessa da rua Santa Terezinha, aqui no Getimana. A gente ligava para a Deso, eles compareciam, mas nunca resolveram definitivamente o problema, que acabou gerando agora no mês de julho o desabamento de dez casas que tiveram suas estruturas infiltradas pela água. Se não fosse a intermediação da Prefeitura de Aracaju através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), nós estaríamos no meio da rua”, relata Valdemir Gomes, líder comunitário do bairro Getimana.

Cerca de 36 moradores do Getimana ficaram desabrigados nos últimos dias na capital. Na madrugada do dia 5 de julho, a frente da casa de Libertina dos Prazeres foi a primeira a ir ao chão. Logo em seguida caiu a segunda casa, de Valdemir Gomes. Até o momento, dez famílias perderam seus lares devido à infiltração causada pela rede de água na estrutura dos imóveis. Outras três famílias que estão com as casas rachadas aguardam o laudo técnico dos órgãos responsáveis para saber se poderão continuar residindo no local.

Desde o primeiro momento a PMA entrou em ação para ajudar as famílias vítimas do desabamento. Assistentes sociais estiveram no local do incidente fazendo todo o levantamento da situação dos moradores. Segundo Edivaneide Souza Paes Lima, diretora da Assistência Social da Semasc, foi realizado um cadastro com os moradores e a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) foi acionada para fazer um parecer técnico do local.

“De acordo com o laudo da Emurb, reconstruir as casas seria inviável pelo próprio risco de desabarem novamente. Já fizemos duas reuniões com os moradores, sendo que a última aconteceu no dia 26 de julho, na escola municipal Major João Teles, e ficou combinado que os próprios moradores iriam procurar as novas casas, para serem remanejados pela PMA”, declara Edivaneide Lima.

A diretora Edivaneide avalia a situação dos moradores do Getimana com tristeza e estranheza diante da ausência do poder público estadual. “A solução da Deso foi cortar a água, além de não assumir em momento algum que o problema foi gerado por causa da rede de abastecimento que passa pela rua. Se a rua era calçada ou não, não importa nesse caso, pois a tubulação passa por baixo da rua. Quem está resolvendo a questão é a Prefeitura de Aracaju, que como sempre vem trabalhando em prol dos aracajuanos para garantir sua dignidade como cidadão e, desde o primeiro momento, atendeu os moradores do Getimana para juntos resolverem o problema da melhor forma possível”,comenta Edivaneide.

De acordo com Valdemir Gomes, líder comunitário do bairro Getimana, os moradores entraram no dia 20 de julho com uma ação no Ministério Público contra a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso). “Está tudo registrado e documentado. No dia 5 nós fizemos um boletim de ocorrência na 3° Delegacia Metropolitana. Dia 20 fomos até o Ministério Público e, dia 25, quando nós tocamos fogo na rua como conseqüência de anos de descaso, foi para chamar atenção de todos, porque só nós sabemos que passamos com essa situação”, desabafa Valdemir.

“Sempre faltou água por aqui, teve gente que chegou a pagar cerca de R$ 200 de conta, e ainda depois de tudo desabado a Deso queria que nós pagássemos pela retirada do hidrômetro”, fala a dona de casa Maria Nailza Gomes. Cíntia Rejiane dos Prazeres ressalta que, antes de sua casa desabar, a rachadura na parede vinha em direção do cano geral de água. “Nós ligamos várias vezes e não resolveram o problema, mas nós não tínhamos para onde ir, até que o pior aconteceu, a casa desabou e minha mãe que é doente não queria sair de jeito nenhum. Se não fosse o Samu, ela não teria saído. O desespero foi grande naquela hora porque dava para ver as outras casas rachando”, lembra Cíntia.

Rosimeire Menezes da Silva ainda está morando em uma das casas que apresentam rachaduras. “Estou dormindo com um olho aberto e outro fechado, o medo é grande, mas ainda essa semana a prefeitura disse que vai ter o laudo técnico e, se a casa não der mais condições de moradia, vão remanejar a gente também”, diz a moradora. “Se não fosse a ajuda da prefeitura, não sei o que seria, pois o problema foi causado pela Deso, que até agora não fez nada e só continua a cobrar as contas de uma água que mal chega porque vaza mais do que tudo”, complementa Rosimeire da Silva.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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