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Dando continuidade, como terceira etapa, ao trabalho do “Método Canguru”, procedimento realizado na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), o ambulatório de Follow Up  é um setor que tem como objetivo acompanhar o crescimento e desenvolvimento do bebê e incentiva as mamães a realizarem o aleitamento materno aos bebês prematuros nascidos com casos considerados de alto risco. 

Com base na política de humanização perinatal (assistência materno-infantil,) o ambulatório garante mais qualidade de vida, através dos tratamentos médicos, seguidos de auxílio das assistentes sociais e orientações para mães sobre como elas devem cuidar do recém-nascido até os dois primeiros anos.

Com uma equipe multidisciplinar, composta por médicos neonatologistas, oftamologistas e neuropediatras, além de fisioterapeutas, fonaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, o setor  que também integra a MNSL, registrou mais de 2 mil atendimentos somente nos quatro primeiros meses deste ano, o que mostra a importância do trabalho assistencial  que vem sendo realizado.

A gerente do ambulatório de Follow Up, Magda Dórea, conta que o setor trabalha no regime de “Porta Aberta”, como é que preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), mas que o pacientes devem respeitar alguns requisitos. “Os bebês têm que ter nascido na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes,  que é especializada no atendimento de casos de alto risco, de forma prematura. Primeiramente, damos oportunidade aos bebês que foram assistidos pelo “Método Canguru”, pois as mães já estão mais por dentro de como funciona o processo, mas qualquer mãe que tenha o parto realizado na unidade também pode procurar o ambulatório.”, ressalta.

Magda explica ainda, como funcionam as etapas do processo de assistência do ambulatório de Follow Up. “Logo após o bebê ter alta da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, ele é encaminhado pra cá. Aqui realizamos a primeira consulta com um pediatra, caso haja alguma necessidade de atendimento de urgência, o bebê retorna para a MNSL. Se não, continua seguindo o processo para as outras consultas com o oftalmologista, fonaudiólogo entre os outros profissionais existentes. Aqui ainda prestamos apoio às mães com o trabalho das assistentes sociais, que buscam conhecer a realidade da mãe e do filho para ajuda-los da melhor forma possível até os dois anos de idade”, afirma.

Busca Ativa

Outro fator que ajuda bastante a fortalecer os atendimentos da rede é a busca ativa, que funciona da seguinte forma: quando a mãe e o bebê não vão para consultas no ambulatório de Follow Up, a equipe de assistentes sociais entra em contato com as famílias para saber quais são os possíveis problemas que impede as mães de procurar assistência no ambulatório.

“Quando a criança é aqui de Aracaju, primeiramente, entramos em contato por telefone e, se em dois dias as mães não aparecerem, vamos à casa da mãe do bebê com a nossa equipe de psicologia para tentar convencê-la a dar continuidado ao tratamento. Já para os bebês do interior, entramos em contato com a família e, se não obtivermos retorno, entramos em contato com o conselho tutelar do município”, destaca a gerente do ambulatório de Follow Up, Magda Dorea.

Assistência

A mãe do pequeno Alan, de 7 meses, Andrea da Silva, conta que ficou internada durante dois meses na MNSL e que está feliz com o tratamento continuado ofertado pelo ambulatório de Follow Up. “Durante dois meses fui acompanhada pelo médico do “ Método Canguru” enquanto eu e Alan estávamos internados na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Logo após a alta, ele me indicou ambulatório de Follow Up. Estou sendo assistida há 5 meses e garanto que não existe atendimento melhor. Fico feliz em ver que no nosso estado existem iniciativas grandiosas como esta”,fala.

Aline dos Santos, mãe da pequena Maisa Gabriele, fala sobre o impacto positivo do ambulatório de Follow Up na vida dela e da filha. “Aqui encontro todos os profissionais da saúde em um único lugar. Sempre trago minha filha para as sessões de fisioterapia e, a cada dia, eu vejo Maisa crescer, ficar forte e saudável. Por isso, agradeço aos profissionais que nos atendem da melhor maneira possível”, afirma.

História

A Organização dos Programas de Follow UP surgiu da necessidade de acompanhamento dos bebês de risco, oriundos das UTIs neonatais que, com todo avanço médico e tecnológico da década de 90, proporcionou a sobrevivência de recém-nascidos com peso e idade gestacional cada vez mais baixos.

No Brasil, os ambulatórios de Follow Up  foram reconhecidos pelo Ministério da Saúde (MS) como política fundamental de atenção ao recém-nascido prematuro, juntamente com “Método Canguru”, em 1999. O Estado de Sergipe foi o segundo estado do Brasil a ter prática instituída, no ano de 2002, ainda na Maternidade Hildete Falcão Baptista.

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