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A Secretaria de Estado da Justiça e de Defesa ao Consumidor (Sejuc) entregou na última sexta-feira, 27 de abril, nas cidades de Lagarto e Simão Dias, kits de cinco modalidades esportivas confeccionadas pelos internos do Sistema Prisional de Sergipe. As bolas fazem parte do projeto Pintando a Liberdade, que já reuniu mais de 1.500 internos desde a sua primeira edição, ocorrida em 2001.Já foram produzidas, somente no último convênio, 31 mil bolas.

Estiveram presentes ao evento o secretário de Justiça, Benedito de Figueiredo, o secretário adjunto de Justiça, Elder Sandes Vieira, os prefeitos dos dois municípios, secretários, estudantes e convidados. Em Lagarto mais de 800 jovens lotaram o ginásio da Escola Frei Cristóvão. Já em Simão Dias aconteceu os jogos escolares e o evento foi brindado com um dos jogos da final de futsal feminino na quadra esportiva da cidade.

O Pintando a Liberdade é fruto de Convênio entre a Secretaria de Justiça e Ministério dos Esportes no valor total de R$ 880.751,01, sendo, R$ 792.675,91 do Ministério do Esporte e 10% de contrapartida do Estado de Sergipe no valor de R$ 88. 075,10. O Convênio prevê atender 400 internos. Em Lagarto foram contempladas com o material esportivo 44 escolas da rede municipal de ensino, num total de 44 kits com 47 bolas, num total de 2.068 bolas. São diversas as modalidades esportivas contempladas: futebol de campo, salão, handebol e voleibol e basquete. A entrega aconteceu às 9h no auditório da Escola Municipal, Frei Cristóvão, localizada ao lado da Praça Três Poderes.

Estavam presentes o prefeito José Valmir Monteiro e o secretário de Educação Cleverton Oliveira
Em Simão Dias foram contempladas 12 escolas da rede municipal, num total de 564 bolas em 12 kits com 47 bolas. O evento aconteceu com a presença do prefeito Denisson Déda de Aquino, do secretário de Justiça Benedito de Figueiredo e do secretário-adjunto da Sejuc, Elder Sandes, que em Lagarto representou o secretário de Justiça.

“A valorização maior desse programa não é a confecção de bolas, e sim, o produto homem que está sendo trabalhado e transformado para ser novamente reinserido à sociedade”, ressaltou. O secretário valorizou o trabalho dos internos, mencionando a importância dos estudantes entenderem que são privilegiados ao receberem os kits e colaborarem para reintegração do interno ao seio social. “Vocês sempre vão lembrar que essas bolas foram fabricadas por presos que aprendem uma profissão e lhes oferecem material para a prática do esporte”, frisou Benedito de Figueiredo.

As bolas fabricadas são costuradas manualmente pelos internos que produzem desde a colagem, até a colocação de marcas. Os instrutores que acompanham os trabalhos afirmam que o desenvolvimento dos internos é expressivo e a capacidade de produção é grandiosa. Através do Pintando a Liberdade os internos deixam de lado a ociosidade, encontram uma nova profissão e mantém viva a esperança do recomeço quando retornarem ao convívio social. O programa tem como meta beneficiar instituições de ensino público, escolinhas de futebol e diversos programas sociais. O material esportivo confeccionado pelos internos não podem ser vendidos e nem ter sua marca comercializada, sendo sua finalidade exclusiva para doação. Todas as bolas são entregues sem fins lucrativos.

O secretário de Justiça disse ainda que esse é um projeto de sucesso que vem ajudando na ressocialização do internos, inibindo a reincidência, no momento em que oferece a essas pessoas, uma oportunidade de desenvolver uma nova atividade para o sustento honesto e digno de suas famílias. Para o secretário, ninguém deve permanecer no sistema em cumprimento de pena sem direito à educação ou ao aprendizado de uma atividade que possibilite rentabilidade futura com ética e honestidade. Com o Pintando a Liberdade, os internos inseridos ganham, ainda, redução das penas. A cada três dias trabalhados, tem direito a um dia a menos em sua pena.

Os internos inseridos no programa, que trabalham na unidade de produção sediada no Presídio de Areia Branca, recebem por cada bola costurada R$ 2,70 e os internos que trabalham fixos na unidade recebem mensalmente três quartos do salário mínimo, ou seja R$ 466,50, que repassam para suas famílias.

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