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Governo restaura painel de Jenner Augusto no Teatro Atheneu

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O painel assinado pelo artista plástico Jenner Augusto, localizado no Teatro Atheneu, começou a ser restaurado no início do mês de setembro e tem previsão para ser finalizado até o final de novembro. O processo inclui limpeza, retoques pontuais e aplicação de verniz.

“A restauração desse painel vai engrandecer a obra desse fabuloso artista sergipano e permitir que as pessoas apreciem toda a beleza dessa obra de arte histórica e tão importante para os sergipanos”, afirmou a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino.

O Teatro Atheneu passou por um processo de reforma e modernização, sendo reinaugurado em março desse ano. A obra de restauração faz parte de um convênio entre Governo de Sergipe e Ministério da Cultura (MinC) e custará aproximadamente R$ 33 mil. A empresa responsável é a AM Restauro.

A diretora do teatro, Salete Martins, mostrou-se bastante satisfeita com o andamento da obra, mas ressalta que é necessário muito cuidado da parte do público. “Muitas pessoas não sabem que esse painel é uma obra de arte, o público precisa ser informado, não pode encostar, não pode pegar, não pode tocar, não pode colocar nada, porque tudo isso causa avarias”, explica.

O painel

O painel foi pintado por Jenner Augusto em 1962 e inicialmente foi colocado no restaurante do antigo Hotel Palace. Em 2004, a obra de arte representa a chegada da família real no Brasil, foi transferida para o Teatro Atheneu.

Para realizar a complicada transferência, o painel foi cortado em diversos blocos de concreto e transportado até o teatro. Lá, juntaram-se os pedaços e restauraram. Todo o processo durou em torno de quatro meses.

O artista

Jenner Augusto nasceu em Aracaju, em 1924. Morou em várias cidades do interior, mas criou um carinho especial pela cidade de Lagarto. Como teve uma origem humilde, precisou trabalhar desde cedo para ajudar a família, contudo sempre nutriu o desejo de pintar. Autodidata, teve como suas grandes inspirações os artistas Horácio Hora, também sergipano, e Portinari.

As obras, em maioria, representam o Nordeste e o homem sertanejo, ora como uma vítima do clima e ora como um herói. Graças a sua originalidade e ineditismo, alcançou sucesso internacional. Morreu em 2003, em Salvador.

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