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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) comemora o final do ano de 2011 com grandes investimentos e realizações em todo o estado. Dessa forma, o Governo tem cumprido com as promessas de campanha assumidas pelo governador Marcelo Deda. Com as inaugurações dos hospitais de Estância e Própria, e de 17 clínicas de Saúde da família, a SES, acelera o processo de descentralização no atendimento da capital para integrar o interior do Estado. Além disso, a reforma e ampliação das bases do Samu e o início do processo de compra de 30 novas ambulâncias para renovação da frota e de 10 ambulâncias para o transporte inter-hospitalar deve dar maior celeridade no atendimento para pacientes. Sendo que 81% dos cidadãos atendidos pelo Samu aprovam o serviço que realiza oito mil atendimentos mensais.

Somente em 2011, foram contratados 1088 profissionais concursados, desses, 255 médicos e 534 técnicos e auxiliares de enfermagem, entre outros profissionais. Foram sanadas questões importantes como a resolução do atendimento aos fissurados com serviço no Hospital São José.

Outra grande conquista da Secretaria de Saúde foi a concretização do primeiro Acordo Coletivo com todos os Sindicatos representantes dos trabalhadores, correspondendo a benefícios salariais, vantagens e melhorias nas condições de trabalho e desencadeada a construção conjunta do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV).

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Antonio Carlos Guimarães, a Reforma Sanitária em Sergipe tem como objetivo desafogar o atendimento na capital e possibilitar que os atendimentos de baixa e média complexidade sejam feitos no interior.

“O que nós temos percebido nas visitas que fazemos aos municípios nas inaugurações, no dia a dia, é uma população muito contente com o recebimento das clínicas por parte do governo estadual que é a maneira que nós fazemos hoje no cofinanciamento da atenção básica através do investimento em clínicas e equipamentos. Eu vejo a população muito grata, porque antes da inauguração da clínica, as unidades funcionavam em casas alugadas, em prédios impróprios, sem conforto. É um avanço muito grande, já estamos com 60 clínicas construídas neste governo, vamos chegar à 102 clínicas e o mais importante, teremos pelo menos uma Clínica de Saúde da Família em cada município sergipano”, declarou.

Infraestrutura

A inauguração dos hospitais de Própria e Estância, juntos, representa um acréscimo de 170 leitos à rede assistencial, dentre os quais, são mais 10 leitos de UTI para funcionamento do interior. Com as 17 clínicas inauguradas em 2011, chega a 60 o número de um total de 102 Clínicas de Saúde da Família. No Hospital da Polícia Militar, o governo do Estado implantou 25 leitos de retaguarda ao Huse para realização de cirurgias ortopédicas, de urgência relativa, contribuindo para reduzir a superlotação hospitalar. Houve neste ano a aquisição de um novo aparelho de tomografia computadorizada de 64 canais para o Huse, único existente no Estado com essa capacidade resolutiva.

O novo centro cirúrgico do hospital Santa Isabel contou com recurso público do Estado e do Governo Federal de R$ 6 milhões, onde foram construídas cinco salas cirúrgicas, 10 leitos para UTI materna, 10 leitos para UTI pediátrica, Casa da Gestante e Centro de Parto Normal. Ainda na área da pediatria, o novo Hospital Pediátrico, em anexo ao Huse, conta com 50 leitos e Pronto Socorro.

A aprovação pelo Ministério da Saúde das propostas de financiamento da construção do Hospital do Câncer foi uma grande vitória para o povo sergipano. O hospital já tem R$ 20 milhões de recursos garantidos pelo Governo Federal. O Ministério também aprovou o montante de R$ 18 milhões para o Centro de Apoio Integral à Criança e Adolescente com Deficiência a ser construído em 2013.

Outro dado importante é que hoje, Sergipe é o segundo estado da  Federação que possui o maior número de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)  proporcionalmente à população, no total de 33 unidades na capital e no interior, sendo seis em Aracaju, quatro em Socorro, dois em São Cristóvão, dois em Lagarto e dois em Itabaiana.

Insumos

A adequação das compras dos estoques de medicamentos de alto custo, além de material de órteses e próteses (cadeiras de rodas, andadores, muletas, coletes, próteses mamárias) dispensados pelo Case, garantiu mais dignidade para o tratamento dos pacientes, conseguindo zerar a fila de espera. A despesa de R$ 35 milhões no ano representa o dobro do valor gasto em 2010. Hoje, o Case possui mais de 20 mil pacientes cadastrados, para isso houve um incremento de 700 novos pacientes na média mensal.

Assistência

Em 2011, foram realizadas através do SUS em Sergipe, mais de 1.800 cirurgias eletivas de catarata, hérnia, laqueadura tubária, cirurgia de próstata, e cirurgia de útero. Todas em mutirão, tanto no interior quanto na capital. A meta para 2012 é ultrapassar duas mil cirurgias no decorrer do ano.

Para melhorar ainda mais o acesso aos serviços no interior, o Governo do Estado celebrou um pacto histórico junto aos municípios. Após 10 anos, pactuou a nova Programação Geral das Ações e Serviços de Saúde em conjunto com todos os municípios do estado, definindo as necessidades de cada município, e os recursos financeiros disponíveis para tais necessidades. Neste sentido, o Governo do Estado participou dessa pactuação assumindo o compromisso de repassar o valor de R$ 10 milhões/ano aos municípios como forma de viabilizar o complemento à compra de serviços especializados e, dessa forma,  contribuir para a redução do tempo nas filas de espera.

Em parceria com as secretarias municipais de saúde, a SES fez a implantação da Rede Cegonha para a atenção materno-infantil e da Rede de Urgência e Emergência, em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde. Essa medida irá possibilitar a melhor organização do cuidado e maior captação de recursos financeiros para o custeio da assistência.

Sistema Estadual de Vigilância em Saúde

Neste ano, o Governo do Estado, através da SES, implantou importantes medidas como forma de monitorar os dados relativos à saúde. Destacam-se entre eles:

– A Sala de Situação da Dengue, com atualização “on-line” pelos municípios e de fácil compreensão, monitorando semanalmente a situação de risco epidemiológico pela presença do mosquito Aedes Aegypti, a ocorrência de casos, internações e de óbitos por Dengue;

– O Seminário de avaliação dos Indicadores da Atenção Básica junto com o COSEMS/SE (Conselho dos Secretários Municipais de Saúde), no qual destacaram-se problemas relevantes e repactuaram-se ações que objetivam alto impacto na realidade sanitária da população – serve de exemplo o Plano de Eliminação da Sífilis Congênita;

– O monitoramento da área materno-infantil foi priorizado por meio das reuniões de avaliação da assistência prestada às gestantes e às crianças recém-nascidas pelo Fórum Perinatal com foco na redução da mortalidade materna e infantil;

– A realização da primeira Pesquisa de Clima Organizacional junto a todos os trabalhadores da SES e das Fundações Estatais, como referência inicial (linha de base) ao grau de satisfação dos trabalhadores da Saúde, que será repetida anualmente;

 – Foram realizadas periodicamente Pesquisas de Satisfação dos Usuários dos hospitais da Fundação Hospitalar como forma de monitoramento da assistência e da gestão sob os mais diversos aspectos (acesso, acolhimento, relação interpessoal, abordagem técnica, orientações prestadas, higiene do ambiente, alimentação fornecida, qualidade do enxoval, etc) e a intenção é expandir essa pesquisa para toda a rede de serviços do SUS;

– A SES elaborou carta-consulta ao Banco Interamericano de Desenvolvimento/BID, na qual solicitam-se recursos da ordem de R$ 30 milhões para a aquisição de equipamentos e de sistemas compatíveis às necessidades de gestão integrada da Rede;

– Está em implantação na SES um Núcleo de Informações em Saúde, com pessoal técnico especializado voltado para a construção de indicadores e monitoramento dos mesmos, sejam dados da SES, dos municípios ou das Fundações Estatais;

– O Ministério da Saúde acaba de lançar o método de cálculo do Indicador de Acesso do SUS, a ponderação de vários indicadores relacionados ao processo assistencial e ao desempenho do Sistema, o que, sem dúvidas, colaborará ao desenvolvimento das ações de monitoramento pela SES.

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