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O Centro Incubador de Empresas (Cise), instituição gestora dos recursos do Prime em Sergipe, assinou contratos com 32 empresas que foram aprovadas após um rigoroso processo de seleção. Destas, 10 são sergipanas e cinco delas estão instaladas no Sergipe Parque Tecnológico, onde também está sediado o Cise.

De acordo com Iracema Machado, diretora geral do Cise, foram inscritas em todo o país 3.154 empresas, sendo 389 do Nordeste. “O Cise captou 88 projetos não só de Sergipe, mas também da Bahia, São Paulo, Ceará, Pernambuco e Alagoas. O grau de inovação dos projetos e a viabilidade de mercado foram alguns dos critérios de eliminação. Dos 32 empreendimentos aprovados 21 são da área de tecnologia da informação, mas há também projetos de saúde, alimentos e consultoria”, explica ela.

Cada empresa vai receber R$ 120 mil não reembolsáveis, para custear recursos humanos qualificados e serviços de consultoria especializada em estudos de mercado, serviços jurídico, financeiro, certificação e custos, durante 12 meses.
 
Para o presidente do SergipeTec e diretor adjunto do Cise, Marcos Wandir, o Prime é uma aposta acertada que a  Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) fez  nas incubadoras. “O fato da Finep ligar o Prime às incubadoras, que contam com o lastro de instituições de ciência e tecnologia locais, vai significar não só a transformação de idéias em produtos e serviços de valor para a sociedade, mas também a possibilidade de atração de novas empresas e pesquisadores para os estados”, ressaltou ele.

Projetos inovadores

Para Michel Ângelo, da Mundo Zero, empresa instalada na Incubadora de Tecnologia (ITec) e que conta com sete colaboradores, o Prime traz a oportunidade de ampliar o campo de atuação e trabalhar com mais tranquilidade. “Nós estamos participando do Prime com um projeto de sistema de ensino à distância para deficientes visuais e motores”, explica ele.

A 4Pro, empresa recentemente incubada ao Cise, foi selecionada por conta de um projeto de automação para bares e restaurantes. A empresa foi criada por dois universitários recém formados, Artur Verona e Vitor Néri. “Nosso projeto é para criação de uma espécie de cardápio digital que transfere informações da mesa do cliente diretamente para a cozinha e para o caixa, tornando o atendimento mais rápido”, explica Artur. “Além disso, o projeto de automação permite que o estabelecimento conheça o perfil de cada cliente, os pratos preferidos, o tempo de retorno, restrições a temperos, entre outras informações”, complementa Vitor.

A Credix, outra empresa aprovada para incubação no Cise, foi criada há um ano pelo professor da Universidade Tiradentes, Miguel Melo, em conjunto com a esposa, Marina. Ele atua na área de computação. Os dois são criadores de peixe, em Gararu. Da soma das duas experiências nasceu a empresa para desenvolvimento de produtos de automação para piscicultura.

“Nosso projeto no Prime visa o desenvolvimento de tecnologia para captar, em tanques escavados, índices como Ph e temperatura e estimativas do tamanho do peixe com uso de sonares. Esses dados seriam enviados a uma central de informações, via wireless”, explica Miguel.

O Prime

O Prime é um programa da Finep que visa a apoiar empresas nascentes, com até dois anos de existência, na consolidação de sua estratégia gerencial para o desenvolvimento e a inserção no mercado de produtos, processos ou serviços inovadores. O programa é executado por 17 agentes operacionais  em todo o país.

O programa nasceu da constatação de que a maioria dos empreendimentos inovadores nascentes apresenta fragilidades estruturais e diversas dificuldades de desenvolvimento em sua fase inicial, porque os empreendedores e fundadores das empresas se desviam do foco principal do negócio para dedicar-se a atividades paralelas que garantam sua sobrevivência no curto prazo.

Para o primeiro ano de operação do programa a Finep disponibilizou recursos da ordem de R$ 230 milhões.  Nessa primeira edição 1401 empresas de todo o país foram selecionadas. A previsão é de que até 5.000 empresas nascentes sejam beneficiadas pelo Prime nos próximos quatro anos, em um investimento total de 1,3 bilhão.

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