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Casa cheia. É assim que o Teatro Tobias Barreto (TTB) estava na noite desta quinta-feira, 28. No segundo dia de apresentação em Sergipe, o ‘V Festival de Acordeon’ atraiu um público diversificado. Todos com um só objetivo: ouvir a boa música. Além da Orquestra Juvenil de Acordeons da Bavária, apresentaram-se a Orquestra Sanfônica de Sergipe e o coro da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse).

Com apoio da secretaria de Estado da Cultura (Secult) e do Sesc, o evento tem como objetivo homenagear o missionário austríaco, padre Humberto Leeb, por todas suas obras de cunho social realizadas durante toda sua vida. Por isso, o evento beneficente ajudará entidades – como a Amigos da Oncologia (AMO), Associação Almir do Picolé, Sociedade Filarmônica de Sergipe (Sofise) e Centro Bem-Me-Quer – através da troca de latas de leite em pó por ingressos para acesso ao teatro.

Emocionado, o homenageado da noite, padre Humberto Leeb, afirmou que Sergipe é o lugar que o acolheu de coração. “Não tenho palavras para descrever tudo que estou sentindo. Gostaria de agradecer a Sergipe por nos permitir esse intercâmbio cultural, afinal essa mescla entre o que é da região com a música da Alemanha está sendo maravilhosa”, disse.

Leeb ainda comentou que música e arte unem o mundo, ultrapassando qualquer fronteira.”Fico muito feliz em poder compartilhar esse momento com os sergipanos e por eles estarem recebendo tão bem essas apresentações. Aqui é o lugar onde quero viver e passar o resto de minha vida”, elogiou o padre.

Orquestra da Bavária

Fundada em 1990 por iniciativa do Conselho de Música da Bavária – região da Alemanha – a orquestra sempre contou com jovens acordeonistas, premiados em diversos concursos internacionais. Atualmente, sob a regência da maestrina Hedy Stark-Fussnegger e do maestro Stefan Fubeder, a orquestra vem se apresentando em diversos países como Austrália, Rússia, Ucrânia, Hungria e Brasil. O programa de concerto para a Turnê do Brasil inclui obras originais de Adolf Goetz, Suclar Slavko Dobler, Antonin Dvorak, Johann Strauss, Alexander Borodin, Carl Orff, Giuseppe Verdi, entre outros.

Segundo o maestro Stefan Fubeder, a orquestra passou quatro meses dedicando-se aos ensaios para as apresentações especiais no Brasil. Questionado sobre o estilo regional, tocado pela Orquestra Sanfônica, Stefan afirmou que ficou surpreso diante do forró. ”Conhecia o samba, mas esse ritmo é a primeira vez que escuto (forró). É um ritmo dançante, alegre”, definiu.

Para o maestro, o objetivo da orquestra foi alcançado de conquistar os corações dos sergipanos. “Pelo retorno positivo que tivemos do público, vi que tocamos o coração de cada um que esteve aqui presente. Além disso, é importante para nós enquanto alemães que as pessoas conheçam nossa cultura, assim como estamos conhecendo a cultura de vocês”, frisou Stefan. Por último o maestro fez questão de elogiar a parceria feita com o coral da Orsse. “São profissionais qualificados, que possuem a técnica vocal. A união está sendo perfeita”, elogiou.

Público heterogêneo

Ao saber da apresentação da orquestra pela televisão, o bibliotecário Artur da Silva não pensou duas vezes e correu para o TTB. Segundo ele, a apresentação foi algo inédito trazendo uma técnica limpa e irreverente. “Não conhecia o trabalho deles, mas fiquei surpreso. São jovens e por isso a música é tão cheia de irreverência. Espetáculo maravilhoso”, afirmou o bibliotecário.

Além dele, a família Oliveira esteve em peso para prestigiar o evento, desde a matriarca Mariluce Oliveira até o seu neto, o pequeno Luís Guilherme, de sete meses. “Vim acompanhada da minha nora, de meus dois netos e do meu filho. Na verdade, viemos conferir a apresentação da minha filha que canta no coral da Orsse, mas acabamos sendo contemplados com a Orquestra da Bavária, que não conhecia. É impressionante como meu neto, mesmo tão novinho, está entendendo. Está até mais calmo, relaxado com a música”, contou Mariluce.

Para sua nora, Fabiane, a apresentação da orquestra foi cheia de surpresas. “O momento que mais gostei foi quando as musicistas cantaram como gatos. Não entendo muito de música, mas o som lembrou gatos e por isso o público riu”, lembrou Fabiane.

Homenageado da noite

Nascido em 20 de março de 1934, o padre Humberto Leeb é um cidadão do mundo. Afinal, nasceu na Áustria, mas passou pelo Vietnã, Etiópia, Paquistão, Alemanha e Brasil, sempre com o intuito de ajudar ao próximo e deixando pegadas de amor e fé por onde passou. Chegou a Sergipe em 1976 e criou o Centro Esperança de Deus no povoado Porto do Mato – região situada no litoral sul de Sergipe.

 

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