[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A programação referente ao 1º Folcloraju termina hoje, dia 30, com a apresentação do 3º Festival de Violeiros Nordestinos. O evento será realizado no espaço cultural entre os mercados municipais Antônio Franco e Thales Ferraz, a partir das 19 horas.
A Universidade Federal de Sergipe promove o festival que este ano conta com o apoio da Prefeitura de Aracaju, através da Funcaju – Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes. Durante o evento, o público vai assistir aos melhores violeiros do Nordeste. Conheça um pouco mais sobre cada um:

Ivanildo Vilanova – Nasceu em Caruaru, Pernambuco, em 13 de outubro de 1945. Iniciou a carreira em 1963. Ele participou de mais de 300 festivais; gravou nove LP’s e quatro CD’s. Com 39 anos de carreira, se apresentou na Europa e nos Estados Unidos. Composição mais conhecida: Nordeste Independente

Raimundo Caetano – Nasceu em Cuité, Paraíba, em 3 de outubro de 1959. Vive somente da profissão e demonstra sempre em seus versos, preocupação com os problemas sociais do País. Já participou de mais de 200 festivais e tem alguns discos gravados. Trecho de um repente: “Não gosto de ver nas ruas, que os homens não são coesos, que os marajás são felizes, que os pobres são indefesos”.

Valdir Teles – Nasceu no dia 18 de julho de 1955, em São José do Egito, cidade pernambucana considerada “a Meca dos cantadores”. Iniciou sua carreira em 1979 e gravou seu primeiro LP em 1980. Participou de mais de 300 festivais e gravou nove LP’s e seis CD’s. Fez apresentações pela Europa. Trecho de um repente: “O Brasil necessita de mudança, não importa quem seja o governante, mas que seja honesto e que implante as medidas que tragam confiança”.

Zé Cardoso – Nasceu na cidade de Encanto, no Rio Grande do Norte, em 19 de março de 1951 (Dia de São José). Gravou três discos com Antônio Nunes de França, Valdir Teles e Geraldo Amâncio. Participou de mais de 200 festivais. Trecho de um repente: “Sem amor surge o ódio e nasce a guerra; entre dores, lamúrias e muitos gritos. Os soldados morrendo nos conflitos deixam manchas de sangue em nossa terra”.

Zé Galdino – Nasceu em Ferreiros, Pernambuco, no dia 11 de julho de 1950. Com 26 anos de profissão é também cirandeiro e mestre de maracatu. Participou de mais de 100 festivais. Trecho de um repente: “Infância foi ilusão, pra quem por ela passou. A velhice é um museu que o tempo fabricou, pra guardar as fantasias que a juventude deixou”.

Severino Feitosa – Nasceu em Santa Terezinha, Pernambuco, no dia 25 de março de 1948. Participou de mais de 300 festivais e gravou três LP’s e três CD’s. O trecho do repente é em homenagem ao dia do festival: “Quero nesse dia trinta, mostrar a força da mente. Cantar o céu e a terra, rosa, perfume e semente fazer de Aracaju a capital do repente”.

Galego da Viola – Nasceu em 12 de junho de 1956, no município de Sanharó/PE. Tem 25 anos de profissão e um disco gravado. Participou de mais de 100 festivais, morou por mais de 10 anos em Simão Dias/SE, e atualmente reside em Aracaju/SE. Na noite do festival será lançado o seu primeiro CD “Um grito de paz” com a dupla Vem-Vem do Nordeste e Galego da Viola.

Zenilde Batista – Nasceu na cidade de Iguatu, no Ceará, no dia 7 de março de 1945. É cantador há mais de 20 anos e participou de mais de 100 festivais. Trecho de um repente: “A vinda da vida é linda. Quem nasce vem sem saber. E a morte é ida sem vinda que a vida vai sem querer”.

Zé Juazeiro – Nasceu em 11 de janeiro de 1947, no município de Pedro Alexandre/BA. Tem 15 anos de cantoria. Participou de mais de 100 festivais. Trecho de um repente: “Eu admiro improviso que o brasileiro adora. A riqueza que nos resta sem imitação lá fora. Não se fabrica robô pra fazer verso na hora”

João Bezerra – O poeta nasceu em 5 de junho de 1947, em Souza, na Paraíba. Profissional há 35 anos, gravou um CD. Participou de mais de 100 festivais em: Aracaju/SE, Salvador/BA, Maceió/AL, São Paulo/SP, Feira de Santana/BA, Riachão do Jacuípe/BA, Itabaiana/SE e Marechal Deodoro/AL. Um dos repentes: “… o poeta batalha a vida inteira. A vida com ele se combina. O que falta na mente Deus ensina, e o que falta na voz ele completa. A viola é a arma do poeta que não fere ninguém nem assassina”.

Iponax Vilanova – Nasceu no dia 30 de março de 1970 em Cajazeiras/PB, é recitador de poemas matutos há seis anos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.