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A entrega de duas Clínicas de Saúde da Família (CSF) em Lagarto, no final da tarde da última quinta-feira, 28, gerou no município a expectativa de melhora no atendimento às necessidades básicas de saúde da população. Ambas as unidades são as primeiras inauguradas na região Centro-Sul e vão substituir os antigos postos que não atendiam adequadamente os usuários do SUS.

“A prefeitura alugava oito residências para servir de unidades de saúde, mas nessas casas as pessoas não tinham acolhimento, instalações e equipamentos adequados”, afirmou o prefeito de Lagarto, Walmir Monteiro. Para ele, as duas Clínicas de Saúde da Família representam para o município uma mudança estrutural no sentido de eficiência e qualidade no atendimento à população.

Valmir Monteiro também destacou a economia gerada para Lagarto com a iniciativa do Governo do Estado em investir na implantação dessas unidades. Segundo o prefeito, o dinheiro que o próprio município poderia ter aplicado na construção dessas clínicas servirá para suprir outras necessidades de saúde dos lagartenses.
 
“As Clínicas de Saúde da Família representam o início de uma nova política e um padrão diferenciado de fazer saúde. Essas unidades vão permitir que Lagarto amplie sua rede de atenção básica com uma infraestrutura que não existia aqui”, destacou a secretária municipal de Saúde, Cristiane Carvalho, acrescentando que cada CSF tem capacidade para comportar quatro equipes do Programa de Saúde da Família (PSF).

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho, nesses novos equipamentos, que demandou do Governo de Sergipe recursoso da ordem de R$ 1,6 milhão, a população contará com um padrão de logística referenciado pelo Ministério da Saúde, com consultórios médicos climatizados, amplas salas de espera, salas de curativo, aplicação de aerosol, vacinas, acolhimento, imunização, salas de observação e multiuso, reidratação e farmácia.

População
 
A perspectiva de melhora também é vislumbrada pelos lagartenses usuários do SUS, a exemplo do motorista escolar Edvaldo de Souza, 41 anos. “Quando um dos meus cinco filhos adoecia, preferia pagar uma consulta com o pediatra. Se fosse receitada uma nebulização, eu pedia o aparelho emprestado para alguns conhecidos donos de farmácia. Com esta unidade em funcionamento, não precisarei mais pedir ajuda e nem pagar para ser atendido”, disse o motorista.
 
Pela mesma situação já passou o aposentado João Batista, 79 anos. “Precisei arrancar um dente e tive que pagar. O local ainda parecia um depósito sujo e fechado”, relatou João Batista.
 
Os profissionais de saúde das equipes de PSF de Lagarto também comemoraram a entrega das clínicas. “Com o espaço mais amplo e adequado, as condições de trabalho dos profissionais que atuam no município vão melhorar e isso interfere diretamente no atendimento à população”, disse a agente comunitária de saúde, Edsandra Alves Pereira.
 
A agente ainda destacou a carência de equipamentos médicos, situação antes vivenciada pelas equipes de PSF. “Não tínhamos acesso a equipamentos básicos, como o de medir a pressão arterial e a glicemia, que eram poucos e geralmente estavam quebrados”, lembrou Edsandra Pereira.

Parceria

A implantação dessas duas clínicas em Lagarto está inserida num grande projeto de reestruturação da rede de atenção básica de Sergipe, que prevê 102 clínicas em todo o território. Para a concretização do projeto, o Governo do Estado está financiando as obras de infraestrutura e a aquisição de todo mobiliário e equipamentos para funcionamento da unidade.

Como contrapartida, os municípios disponibilizam o terreno onde vai ser construída a clínica, licita e acompanha o andamento da obra. “A entrega dessas clínicas deve ser compreendida como uma grande contribuição do Governo do Estado para que os municípios possam realizar com qualidade aquilo que é de única responsabilidade deles, que é a atenção básica”, enfatizou o secretário Rogério Carvalho.

Segundo ele, as prefeituras têm 15% do seu orçamento para investir apenas em atenção primária. Além disso, o Ministério da Saúde repassa incentivos aos municípios, a exemplo do piso de atenção básica, que é calculado com base no número de habitantes, e o incentivo do Programa Saúde da Família. “O que o Governo do Estado está fazendo é justamente aquilo que os municípios não conseguiam fazer: investir na construção de clínicas como essa para que a assistência melhorasse”, concluiu o secretário.

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