Centros de Atenção Psicossocial oferecem tratamento especializado a doentes mentais
Em muitas cidades, o modelo manicomial, que favorece o isolamento, está sendo substituído por oficinas terapêuticas realizadas nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que se preocupam em valorizar os aspectos sadios dos pacientes.
A Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju acompanha essa nova realidade, e em menos de dois anos implantou três CAPS na capital sergipana: um no bairro Atalaia, que é o David Capistrano, outro no bairro Getúlio Vargas, o Emergência, e o A/D Primavera, que está situado no bairro São José. Além desses, o CAPS Arthur Bispo, que é mantido pela Prefeitura de Aracaju em parceria com a Associação Luz do Sol, funciona no bairro Siqueira Campos.
Esses Centros se propõem a atender portadores de transtornos psíquicos garantindo assistência substitutiva aos serviços hospitalares. Todo o trabalho é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar composta por psiquiatra, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem, artesãos e arte-educadores.
O atendimento se sustenta em um projeto terapêutico individualizado e baseado em assembléias realizadas periodicamente com a participação das famílias dos pacientes. Dessa forma, a todo o momento o serviço é avaliado e melhorado a depender das necessidades.
Depois de implantada essa nova forma de atendimento a usuários portadores de transtornos mentais, comprovou-se que o número de internações em clínicas psiquiátricas reduziu em 40%.
Toda essa mobilização acontece em defesa de uma política assistencial comprometida com a produção de autonomia dos usuários, transformando o CAPS num lugar de passagem, onde o paciente possa adquirir o direito de novamente se inserir na sociedade.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]