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José de Carvalho Déda, filho de José Antônio de Carvalho Déda e Olívia Silveira Déda, nasceu em 10 dezembro de 1898, no município baiano de Patrocínio de Coité, que passou a denominar-se Paripiranga, por força do Decreto Estadual n° 07.341, de 30 de março de 1931. Ali fez o curso primário, sob a regência de um homem de letras notável, o professor Francisco de Paula Abreu, poliglota e cientista, destacado pela Sociedade de Astronomia Francesa com diploma de sócio honorário.

Bem preparado intelectualmente, José de Carvalho Déda mudou-se para Simão Dias (SE), onde, inicialmente, atuou no comércio, ao lado de alguns dos irmãos. Sob a influência marcante do seu parente e amigo, o grande Jurista Antônio Manoel de Carvalho Neto, começou a praticar a advocacia, numa época em que poucos conseguiam se formar em Direito e muitos se destacavam pelo talento jurídico, como Evaristo de Morais, no Rio de Janeiro, e Cosme de Farias, em Salvador. Em Sergipe, são sempre lembrados os nomes de Adroaldo Campos (Dudu da Capela), Carvalho Déda e Odilon Palmeira.

José de Carvalho Déda exerceu advocacia como provisionado por mais de quatro décadas. Destacou-se também no jornalismo e na política. Foi diretor do ´Correio de Aracaju´, na capital. Foi fundador e diretor de ´A Semana´, de Simão Dias, onde escreveu, por longos anos seguidos, a ´Coluna dos Lavradores´, sob o pseudônimo de João Sem Terra, defendendo a reforma agrária como pressuposto do desenvolvimento econômico no meio rural.

Em Simão Dias, foi vereador, prefeito e representou o povo por três legislaturas consecutivas na Assembléia Legislativa estadual (1947-1950; 1951- 1954; 1955-1958). Escreveu o Regimento Interno da Casa e participou de vários congressos parlamentares, sempre com a apresentação de teses. Foi o autor do projeto de que resultou a emancipação política do município de Poço Verde.

Como líder do Governo Leandro Maciel, prestou contribuição relevante ao desenvolvimento urbanístico de Aracaju, com a apresentação do instrumental jurídico para viabilizar o desmonte do Morro do Bonfim, que cedeu lugar à praça da Estação Rodoviária ´Luis Garcia´. E, após sua morte, por iniciativa do então vereador Luciano Prado, teve seu nome ligado a uma das ruas da capital sergipana. Carvalho Déda faleceu em 2 de setembro de 1968, antes de completar 70 anos.

José de Carvalho Déda, além de trabalhos jurídicos no foro, de páginas escritas na imprensa e discursos proferidos na tribuna parlamentar, deixou duas obras marcantes: ´Simão Dias – Fragmentos de sua História´ e ´Brefáias e Burundangas do Folclore Sergipano´, esta última reeditada pelo Instituto Tancredo Neves. O grande folclorista brasileiro Câmara Cascudo escreveu que:”O Sr. José de Carvalho Déda pertence ao grupo previdente desses estudiosos, despertando na madrugada do dia transfigurador, gravando a paisagem para que a possam ver aquelas inteligências nascidas ou alertadas depois da abertura do novo ciclo”.

Fonte: AAN, com informações de Beto Déda, filho de Carvalho Déda.
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