[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) participou neste último sábado do Movimento Solidário G. Barbosa oferecendo aos presentes uma amostra das atividades de cultura e arte desenvolvidas pela Semasc, dentro dos programas sociais que atendem crianças, adolescentes e idosos em situação de risco e vulnerabilidade social. O evento que teve como objetivo oferecer ações de cidadania aos funcionários da rede de supermercados G. Barbosa e seus familiares, aconteceu durante todo o dia no Sesc do bairro Siqueira Campos. Para as crianças e adolescentes atendidas pela Semasc, o dia representou mais uma chance de integração com os idosos e uma oportunidade de demonstrar seu talento, que é incentivado dentro das oficinas sócio-educativas proporcionada pela Semasc nos programas sociais.

O clima entre o grupo de jovens e idosos da Semasc foi de pura animação antes mesmo do início das apresentações. Durante todo o percurso do ônibus até à chegada, ao Sesc, idosos, crianças e adolescentes cantarolaram músicas típicas da cultura sergipana. E a integração continuou também durante a apresentação do Grupo de Convivência da Terceira Idade “Renascer”, mantido pela Semasc. A apresentação do grupo contou com participação de um dos adolescentes do Programa Criança Cidadã, arrancando calorosos aplausos do público que os assistia. Para Davison Lima dos Santos, de 17 anos, foi uma experiência positiva tocar com os idosos neste encontro de gerações e estilos. “Eu me inspirei vendo eles tocarem porque eles tocam bem. Aí eu peguei o triângulo e fui”, conta Davison, que subiu ao palco espontaneamente para auxiliar os músicos, já que estava faltando um de seus componentes. “Eu não conhecia o grupo, mas gostei muito de tocar com eles”, complementa o adolescente, que aprendeu a tocar vários instrumentos na Oficina de Percussão do Programa Criança Cidadã.

Davison entrou no Programa há quatro anos e conta que o Criança Cidadã lhe devolveu a cidadania. “O Criança Cidadã representa cidadania, tira a gente das ruas e das drogas. Eu mesmo, antes de entrar no Programa, ia para o sinal vender peças de carro,”, relembra o jovem, que hoje sonha em fazer um curso de engenharia mecânica. A receptividade foi grande também por parte dos músicos que agradeceram ao jovem por substituir o músico ausente e completar a formação do grupo. “Para nós esta foi uma apresentação muito boa. Infelizmente não vieram todos os componentes do grupo, mas, por sorte, o jovem entrou e tocou muito bem e foi muito bom”, afirma o senhor Alfredo Santos Ferreira, de 78 anos.

O grupo composto por 25 idosos, que são atendidos pela Semasc no Bairro São Conrado, tocou, cantou e dançou músicas pastoris (canções, que homenageiam o nascimento do menino Jesus), emocionando o público. Caracterizados com roupas típicas pastoris, os idosos alegraram quem parou para assistir. “É muito bom ver a animação desses idosos porque eles são um grande exemplo de animação para a gente”, comenta a dona de casa Vânia dos Santos, que apreciou a apresentação. De acordo ainda com o senhor Alfredo Santos Ferreira, o grupo Pastoril do São Conrado é único em Aracaju. “Nosso grupo do São Conrado é único grupo pastoril de Aracaju e nós temos o prazer de apresentar. Onde chamarem, nós vamos porque, para nós, é muito bom mostrar o nosso trabalho e a nossa energia”, afirma, enfaticamente, o senhor Alfredo, que há seis anos faz parte do grupo. “Enquanto Deus me ajudar e eu viver estarei no grupo porque é muito bom na nossa idade estarmos num grupo com espírito de jovem”, comentou o senhor Alfredo. Para a comerciante Janete Alves, a apresentação do grupo da terceira idade foi muito bela. “É muito bonito ver a alegria deles. É bom que eles tenham esses grupos para que eles não fiquem em casa à toa”, reflete a comerciante. Para os idosos, as apresentações representam um momento de reconhecimento e valorização. “Eu me divirto muito, já me apresentei em vários lugares e toda a apresentação é como uma festa porque este grupo significa muito em minha vida. Lá, tenho minhas amigas, faço meus bordados e minhas atividades físicas e é muito bom”.

Ainda durante o evento ocorreram outras apresentações de grupos assistidos pela Semasc como o Coral do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) do bairro Lamarão, composto por 19 crianças e adolescentes, e o grupo de percussão do Programa Criança Cidadã, que conta com 12 adolescentes. O coral do Peti cantou cinco músicas mesclando o antigo e o novo com canções de artistas como Gilberto Gil e Jota Quest. Já o grupo de percussão trouxe para os presentes 12 musicas folclóricas tipicamente sergipanas. As apresentações musicais animaram o evento e trouxeram a sensação de orgulho para as crianças e adolescentes. “Eu achei a muito bom a gente se apresentar aqui hoje porque estamos mostrando o nosso trabalho com as músicas folclóricas e espero que daqui em diante venham outros convites para que possamos nos apresentar em outros lugares”, revela animado o jovem Alan Santos, de 15 anos, que está no Programa Criança Cidadã.

Os programas de Assistência Social da Semasc permitem às crianças e adolescentes muito mais do que uma vida com melhores condições e mais cidadania. As ações promovidas pela Semasc lhes devolvem o direito de sonhar. O jovem Alan Santos conta que sua vida se transformou quando ele foi incluído no Programa. “Mudou muita coisa em minha vida porque estou aprendendo a ser um cidadão. Quando eu ficava na rua não sabia o que era isso e hoje eu tenho novas amizades”, conta o jovem. “Hoje a percussão é a minha vida, gosto muito de tocar e, por isso, pretendo estudar e, terminando os estudos, serei percussionista”, planeja Alan.

Lucianny Gusmão dos Santos, de 10 anos, se apresentou com o coral e adorou a experiência. “Eu estou há pouco tempo no coral, mas estou gostando muito disso tudo”, revela a jovem, que não consegue se lembrar a quanto tempo exatamente freqüenta o Peti. “Lá no Peti eu aprendo meus direitos e deveres, descubro o que é certo e o que é errado”, reflete a jovem. “Gosto do Peti porque é uma coisa boa. Lá, além de aprender, a gente também ganha uma renda que ajuda muito”, analisa Lucianny. “Antes do Peti eu catava latinha para vender, tampinhas e garrafas de refrigerante. Eu levava para o depósito e ganhava um dinheirinho que ajudava lá em casa”, relembra a menina. “Hoje eu tenho sonhos e quando eu crescer quero ser advogada”, planeja a garota, de 10 anos.

“Gostei muito de cantar aqui hoje porque é um lugar diferente de onde já me apresentei”, conta Grayce Kelly Duarte Silva, de 14 anos, que está há quatro anos no Peti. “O Peti, para mim, representa uma coisa boa. Antes de entrar no Peti eu não participava de nada e hoje eu tenho aulas de reforço escolar, coral, educação física e a tia Jane (uma das educadoras do Programa) ensina para a gente os direitos da criança e do adolescente”, relata a adolescente. “Antes de entrar no Peti eu ia para a feira ajudar a minha mãe na barraca de frutas e de churrasquinho”, recorda a garota.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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