CONHEÇA NOSSA LOJA!
Workshop ‘Saber Água’ reúne população e comunidade acadêmica

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Democratizar a divulgação do conhecimento científico reunindo integrantes de diversas instituições acadêmicas, cidadãos, e entidades ligadas à gerência de recursos hídricos. Este foi o objetivo do workshop Saber Água, promovido na manhã desta quarta-feira, 31, pelo instituto Tecnológico e de Pesquisa do Estado de Sergipe (ITPS), que apresentou dados inéditos sobre a situação da água bruta encontrada na superfície dos rios sergipanos, assim como propôs ações de integração que potencializarão a gestão dos recursos hídricos no estado.

O evento deriva de um projeto de pesquisa desenvolvido pelo ITPS, e coordenado pela pesquisadora doutora Maria Nogueira, o qual analisa a qualidade da água das seis bacias hidrográficas de Sergipe através de coletas periódicas nos rios São Francisco; Japaratuba; Sergipe; Vaza-Barris; Piauí e Real. A pesquisa é financiada pelo programa de fixação de doutores Desenvolvimento Científico Regional (DCR), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), desenvolvido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec).

Para o diretor presidente do ITPS, José Patrocínio, eventos científicos abertos à população em geral, com palestrantes de diversas áreas, contribuem para uma desmistificação do conhecimento e para um novo olhar dos cidadãos para com o meio ambiente. “Discutir o assunto desperta as pessoas para uma maior consciência da importância da informação para a preservação e gerenciamento dos recursos hídricos”, destacou.

Pesquisa

Pensando em criar um momento de análise e reflexão para o público sergipano, os dados da pesquisa desenvolvida por Maria Nogueira foram apresentados e discutidos durante o evento. De acordo com a pesquisadora, o objetivo do trabalho é montar um banco de dados com informações completas a respeito das águas brutas dos rios do estado, as quais, mediante avaliação e aprovação, servirão para captação, tratamento, e utilização nas residências.

“Para a avaliação da água nós utilizamos equipamentos de alta tecnologia, através dos quais analisamos precisamente os níveis de salubridade e impurezas”, explicou a pesquisadora. Além destes, parâmetros como PH, cor e turbidez também são avaliados para definir a qualidade da água. Os resultados parciais da pesquisa concluem que 79% das amostras analisadas demonstravam água boa, 19% satisfatória, 1% péssima, e 1% ótima.

Participação

O primeiro palestrante da manhã foi o superintendente da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), João Carlos Rocha, que apresentou dados do trabalho desenvolvido pelo Estado na gestão das águas em Sergipe. De acordo com o superintendente, há pouco Semarh catalogou a situação das reservas hidrográficas sergipanas através de imagens de última geração, o que veio contribuir para o diagnóstico da real situação. Ainda de acordo com João Carlos, dentre as ações de planejamento da gestão dos recursos hídricos está a implantação de um programa de recuperação e preservação da vegetação nativa – as quais protegem as nascentes.

“A poluição e o desmatamento têm contribuído para a diminuição da quantidade e da qualidade da água sergipana, e a mentalidade de que somente o rio São Francisco é capaz de suprir o estado no abastecimento eternamente deve ser desconstruída. Os investimentos em pesquisa e a integração entre as instituições envolvidas com a temática contribuem hoje para que já se fale em preservação; reflorestamento; e aprimoramento dos mecanismos de gestão dos recursos, o que já significa um grande avanço”, enfatizou João Carlos. Palestraram ainda professores chefes de departamento da Universidade Federal de Sergipe e técnicos da Semarh.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comentários desabilitados