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Vigilância Sanitária avalia Programa de Análise de Agrotóxico nos Alimentos

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A Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), reuniu na tarde da última quarta-feira, 30, representantes da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Ministério Público Federal e Ministério da Agricultura e técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para apresentar e discutir os resultados do Programa de Análise de Resíduo de Agrotóxico nos Alimentos (PARA).

O programa é realizado em 26 unidades da federação e tem como objetivo conhecer os índices de resíduos de contaminação dos alimentos por agrotóxico e procurar melhorar a qualidade dos alimentos ofertados à população. “Realizamos coletas semanais em supermercados e distribuidores, e encaminhamos para análise em laboratórios credenciados em Minas Gerais, São Paulo e Paraná”, explicou Rosana Barreto, gerente de Alimentos da Divisa.
 
No total, são analisados produtos de 20 culturas diferentes. Desses produtos, somente o alface e o pimentão são produzidos em Sergipe. Segundo a gerente da Divisa, dos alimentos consumidos no Estado, no ano passado, foram analisadas 124 amostras e 38 apresentaram resultados insatisfatórios com o percentual de intoxicação de 30,6%, uma vez que o índice nacional é de 29,2%%.
 
PARA

 
O programa é uma iniciativa da Anvisa, que começou em 2003 analisando seis tipos de culturas e hoje analisa 20. Sergipe faz parte do PARA desde o início das atividades. Apesar de não possuir finalidade fiscal, tem como meta coletar dados, definir estratégias com autoridades ambientais e agrícolas para orientar a população em relação ao consumo de agrotóxico.
 
Como parceiros, em nível nacional, o Programa de Análise de Resíduo de Agrotóxico nos Alimentos conta com os Ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura e autarquias como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Nos estados, a parceria ocorre com as secretarias e autarquias correspondentes.
 
Atribuições

 
Segundo Antônio Pádua Pombo, diretor estadual de Vigilância Sanitária, as vigilâncias não podem autuar produtores por utilizarem dosagens altas de agrotóxicas, mas outras medidas de proteção podem ser tomadas. “Cabem às autoridades agrícolas e ambientais fiscalizarem os produtores e às vigilâncias, os atacadistas e varejistas”, explicou Pádua, completando que os varejistas devem ter critérios claros e rigorosos para a escolha do fornecedor deles.
 
Quanto às ações realizadas pelo Estado através da Divisa, além da execução do PARA, está sendo criado um ambulatório para tratar trabalhadores rurais contaminados por agrotóxico no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e firmada uma parceria com a Fundação Parreiras Hortas para análises de substâncias. “Cabe à Vigilância Sanitária proteger a saúde do consumidor de alimentos e do trabalhador rural”, concluiu Pádua.

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