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Vida nova para dezenas de famílias carentes da Coroa do Meio a partir de hoje

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Quem passou pelo bairro Coroa do Meio no dia de ontem pôde perceber uma grande animação entre as mais de 80 famílias que receberam suas casas de alvenaria, após passarem anos sobrevivendo nas palafitas. Em todas as ruas, crianças corriam descobrindo uma nova vida, distante dos ratos e do terrível odor da lama que inunda os barracos. Dentro das casas, famílias faziam a limpeza e arrumavam suas mobílias como quem se prepara para novos e bons tempos.

“Tínhamos uma vida precária dentro do mangue. Peguei micose no peito e nos pés e lá não tinha como me tratar. Mas, a partir de hoje, vai ser diferente, nada de fedor de carniça ou animais podres em minha casa. Estou renovando minha vida e vou limpar minha casa com gosto por que aqui vai ser tudo organizado e higiênico”, contou Ana Angélica Santos de Barros, 28 anos.

Assim como ela, outras 88 donas de casa receberam hoje da Prefeitura de Aracaju suas novas residências que integram o projeto de reurbanização do bairro Coroa do Meio. A solenidade de entrega das casas contou com a presença do prefeito Marcelo Déda que hoje pela manhã fez questão de ver de perto a alegria dos contemplados.

Comemoração
O sofrimento vivido por dona Maria Lúcia de Jesus e seu marido, durante os dois anos em que moraram na invasão do mangue, também foi deixado para trás na manhã de hoje. “Eu saía todo dia para ver minha casinha sendo construída. Antes, eu só tinha uma cama, um fogão e um buraco no meio do quarto que servia de banheiro. Agora tenho cozinha, banheiro com chuveiro e privada, um quarto e uma salinha e posso até ajudar a meu pai, que não tinha mais como ficar na casinha onde morava de favor”, comemora Maria Lúcia.

Para o pedreiro José Nelito Ramos Santos, a alegria de abrigar decentemente seus cinco filhos só pode ser comparada à sensação de dever cumprido, visto que ele trabalha na construção das moradias. “No mangue meus filhos viviam nos postos médicos e ficavam amontoados naquele barraco onde a vida era só tristeza. Aquilo era desumano e Marcelo Déda foi o único homem que teve cara e peito para ajudar a gente”, disse, enquanto lembrava da vergonha que tinha em revelar para os amigos o local onde morava. “Agora sou feliz porque posso chamar todo mundo e dizer que esta aqui é minha casa e que também ajudei a construir a alegria dos meus vizinhos”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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