[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Já é tradição na Fundação Renascer a reunião dos adolescentes assistidos com seus familiares nas principais datas festivas do nosso calendário. E numa época tão significativa quanto a Páscoa, isso não seria diferente. Nessas ocasiões os funcionários também se confraternizam tornando o momento ainda mais especial. Nessa quarta-feira 27, antecedendo o feriado prolongado, houve almoço de Páscoa na Unifem (Unidade Socioeducativa Feminina) e na Case (Comunidade de Ação Socioeducativa São Francisco de Assis).

O filho de dona Silvânia recentemente passou a cumprir a medida de semiliberdade na Case, mas desde o tempo em que ele ainda estava no Cenam, a mãe não perdia uma comemoração. “É bom poder trazer a família, estar com eles, acho importante e nunca falto. Em todas as datas eu participava”, comentou a mãe, que levou também filha e neta.

A diretora-presidente da Fundação Renascer, Antônia Menezes, esteve na unidade e ressaltou o que prega o Estatuto da Criança e do Adolescente. “O ECA diz que o atendimento é dever da família, do Estado e da sociedade. Tentamos dividir essa responsabilidade, que muitas vezes fica só com o Estado, com as famílias. Por isso fazemos questão de mantê-las próximas do sistema socioeducativo nesses momentos de integração e confraternização”, disse.

Confraternização

Já para a interna da Unifem, de 15 anos, a presença dos familiares nesses momentos é a prova de que não foram esquecidas, apesar de estarem privadas de liberdade. “Acho ótimo quando acontecem essas festinhas, quando está todo mundo reunido é maravilhoso e gratificante porque estão lembrando da gente”, relatou. Na unidade feminina a decoração preparada pela equipe técnica especialmente para a data foi um dos pontos altos. “Assim que cheguei me impressionei logo, ficou muito bonito”, elogiou a mãe de uma interna. “Acho muito importante participar desses momentos, pois aproximam as famílias”, completou Carla Alves.

A diretora da casa, Márcia Correia, explicou que ao manter essas datas comemorativas dentro das unidades o que se busca é o resgate e a manutenção do vínculo familiar. “Se elas estivessem em casa não estariam comemorando com suas famílias? Então, o que a gente quer é que elas sintam falta de suas casas, valorizem esses momentos e queiram retornar para eles fora daqui. São momentos de reflexão, por isso não deixamos de fazer em nenhuma data. E na páscoa, principalmente, pois Páscoa é renascimento, é tempo de recomeço na vida delas”, destacou a diretora.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.