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SMS promove debate sobre a Reforma Psiquiátrica em Aracaju

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Durante a manhã de hoje, 30, trabalhadores, técnicos, usuários e familiares dos Centros de Apoio Psicossocial (Caps) de Aracaju estiveram reunidos no auditório do Cultart para debater sobre a Reforma Psiquiátrica em Aracaju. O debate foi promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através do Programa Saúde Mental, e encerrou a programação iniciada no dia 19, que compreende a semana destinada à Luta Antimanicomial, quando a SMS organizou a I Gincana Inter Caps “Invadindo a sua praia”.

O debate que teve como tema “A Reforma Psiquiátrica: ontem e hoje”, propôs um momento de discussão entre todos os atores responsáveis pela reforma psiquiátrica no município, desde o órgão gestor, neste caso a SMS, os técnicos em saúde mental, até a família e os próprios usuários. “Debates como esses são de extrema importância, pois fazem com que eles se interessem pelo assunto nas oficinas de cidadania que realizamos nos Caps. A reforma deve partir deles. Houve um primeiro momento em que a reforma foi pensada e estruturada pelos técnicos, agora é a vez deles de lutar e tocar a reforma para frente”, explica o oficineiro do Caps Liberdade, Antônio Aragão.

Representantes dos cinco Caps da Prefeitura de Aracaju estiveram presentes. Para compor a mesa foram convidados a coordenadora do Caps David Capistrano, a psicóloga Amanda Cruz, que em seu discurso fez um breve histórico da luta que foi iniciada no final da década de 70; a coordenadora do programa Saúde Mental, a psiquiatra Ana Raquel Santiago, que tratou da forma como está estruturada a Rede de Atenção Psicossocial de Aracaju; além do usuário e conselheiro Municipal de Saúde, Cristiano de Almeida, que em seu pronunciamento lembrou da lei federal n° 10.216/2001, que trata dos direitos da pessoa portadora de transtornos mentais e reverte o modelo assistencial. Essa lei trata dos direitos quanto aos tratamentos e tipos de internação. “Vamos lutar por aquilo que juridicamente nos assiste”, ressalta Cristiano.

O final do debate foi marcado por depoimentos pessoais de experiências vividas por usuários na rua e dentro dos Caps. Muitos manifestaram o quanto os Caps têm tornado suas casas, através do acolhimento e da atenção ali encontrados.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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