SMS executa tratamento supervisionado para pacientes de tuberculose

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), executa um trabalho intensivo no combate à tuberculose, através de tratamento gratuito e supervisionado para os pacientes com a doença. Por ser um programa prioritário do município, as ações foram descentralizadas e estendidas a todas as Unidades de Saúde da Família (USF). O objetivo da SMS é a realização do diagnóstico e do tratamento da doença o mais rápido possível nas próprias USF´s ou na residência do paciente.

A capital hoje tem uma rede abrangente e eficaz de serviços de atenção básica nas Unidades. Portanto, qualquer pessoa que estiver com tosse há mais de três semanas ou expectoração, apresentando um Conceito Sintomático Respiratório, deve se dirigir a uma das unidades de saúde, onde fará o exame de baciloscopia. Uma vez detectado o bacilo da tuberculose, já tem início o tratamento no paciente.

O tratamento supervisionado funciona com a colaboração das Equipes de Saúde da Família (ESF), que visitam os pacientes para acompanhar o tratamento em domicílio, tirando dúvidas, avaliando a saúde da família do paciente, observando se estão tomando os remédios corretamente. O tratamento dura em média seis meses e requer uma atenção redobrada para o paciente. Os medicamentos são fornecidos gratuitamente pela SMS.

A idéia da SMS com o tratamento supervisionado é diminuir a desistência dos pacientes que não tomam os medicamentos devidamente. Para isso, os agentes comunitários de saúde vão três vezes por semana à casa dos pacientes. Os casos mais complicados de tuberculose são encaminhados para o Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar), localizado no bairro Siqueira Campos.

Segundo o responsável técnico pelo Programa Municipal de Controle da Tuberculose (PMCT), Marco Aurélio Góis, os pacientes que geralmente desistem são justamente os que não têm o apoio da família ou que são alcoolistas. “O tratamento supervisionado, implementado desde o meio do ano passado, vem com a força de não deixar que o paciente abandone o tratamento”, disse.

De acordo com Marco Aurélio, o abandono do tratamento tem diminuído. “Era uma média de 15% de desistência na década passada. Agora está em torno de 8%. Teoricamente não existe motivo para desistência, porque o tratamento dura apenas três meses e é gratuito. Os problemas se restringem ao que disse anteriormente”, afirmou.

Tuberculose

A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Bacilo de Koch, que atinge principalmente os pulmões, mas que pode atuar em qualquer outro órgão, como os rins, ossos, intestinos e cérebro. A proliferação é feita pelo ar. O doente, ao tossir e espirrar, elimina gotículas e aerossóis contendo no seu interior bacilos, iniciando assim a sua multiplicação.

Por ser uma doença que está presente o ano todo, as causas da tuberculose estão relacionadas às condições de vida da população. Ela se desenvolve em agrupamentos humanos com piores condições sócio-econômicas, como periferias e favelas. Seus sintomas geralmente são notados por tosses e febre prolongada, perda de peso, dores torácicas, suores noturnos e cansaço fácil.

Todas as 44 unidades de saúde do município estão preparadas para fornecer orientação, consulta, exames e medicação para pacientes de tuberculose. O tratamento é eficaz em mais de 99% dos casos, quando se tem um diagnóstico precoce e tratamento correto. É também o tipo de doença que passa por notificação obrigatória, uma vez que é questão de saúde coletiva.

De acordo com dados da SMS, no ano passado foram registrados 194 casos de tuberculose na capital. Este ano, até o mês de abril, foram notificados 47 casos da doença. De acordo com o responsável técnico do PMCT, Marco Aurélio, o maior problema de identificação dos pacientes é a transferência de endereço. “Muitas vezes o paciente mora no interior, mas se cadastrou em alguma unidade de saúde de Aracaju”, explicou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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