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Como forma de integrar as redes de atenção à violência, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu na manhã desta sexta-feira, 30, a Oficina Interestadual de Qualificação da Rede de Enfrentamento às Violências. O evento – que contou com a participação de profissionais do Núcleo de Gestão das Linhas de Cuidado da SES e gestores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) – aconteceu no auditório do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose).

Dentro da rede de assistência, as vítimas têm uma porta aberta de acolhimento que é a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), serviço disponibilizado desde 2004. O objetivo principal da oficina é – como o próprio título diz – fortalecer e qualificar a Rede de Atenção às Vítimas de Violência.

“Nós estamos em um momento de fortalecimento e qualificação da rede de atendimento. Atualmente, nós temos na Secretaria de Estado da Saúde uma unidade de referência para atenção às vítimas de violência sexual, sendo elas mulheres, crianças ou adolescentes. A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes funciona desde 2004. É um serviço que tem um nível de qualificação, de acolhimento e humanização às vítimas muito bom”, destacou o técnico do Núcleo de Vigilância e Prevenção de Acidentes e Promoção da Equidade da Diretoria de Atenção à Saúde da SES, Luiz Cláudio Soares.

De acordo com o gestor, outro objetivo da oficina é formar um colegiado gestor da rede para estruturar e fortalecer um colegiado gestor da mesma. “Vamos convocar os gestores de cada um dos setores da SES para fazer parte de um colegiado gestor que irá ficar responsável por coordenar as ações e estratégias da rede de atenção às vítimas de violência e também começar a trabalhar uma linha de construção nas linhas de cuidado às vítimas em todo o estado”, comentou.

Desafio

As principais vítimas da violência são os grupos vulneráveis, ou seja, crianças, adolescentes, mulheres e idosos. Por conta disso, todos os setores do estado que trabalham com a prevenção e enfrentamento à violência têm colocado esses grupos como prioritários em função dos indicadores em Sergipe demonstrarem que são os grupos mais vitimizados.

“Dentro da estrutura atual da rede, o grande desafio nosso na área da saúde é incrementar um sistema de informação. A gente precisa implantar a notificação de casos, e a vigilância da violência em todas as unidades do estado e dos municípios com o objetivo de acompanhar, monitorar e definir o perfil da violência em Sergipe para que a gente possa, a partir dessas informações, fazer um planejamento mais qualificado das estratégias de enfrentamento”, ponderou Luiz Cláudio.

Formação da rede

A oficineira Patrícia Lima, que também é técnica do Núcleo de Vigilância e Prevenção de Acidentes e Promoção da Equidade, falou aos presentes sobre a construção da rede. “Eu vou tratar sobre a construção das redes, porque uma vez que a nossa proposta maior hoje é a construção do colegiado, a gente precisa acrescentar e entender um pouco mais sobre o que é uma proposta em rede. Quais são as dificuldades que existem, como elas são formadas, quais são os desafios e as dicas que podem existir para que a gente possa estar constituindo e construindo melhor essa rede”, finalizou Patrícia.

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