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Servidores da Semarh participam de palestra sobre mudanças climáticas

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A convite do Ibama, núcleo Prevfogo, servidores e técnicos ambientais da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) participaram na noite de ontem, 29, às 19h30, no auditório da Semear, de palestra ministrada pelo renomado prof. dr. Genebaldo Freire Dias, nome conhecido pela comunidade ambiental e autor de 17 livros sobre o meio ambiente e educação ambiental.

Durante palestra, a qual abordou “Mudanças Climáticas Globais, Queimadas e Incêndios Florestais: Causas, Consequências e Alternativas de Soluções”, a indignação de Genevaldo Freire, diante dos altos números de incêndios que acontecem no Brasil – combustão responsável pelo aumento do gás carbônico (CO2) à atmosfera, é convertida em alternativas e soluções para o enfrentamento à causa.

Segundo Genebaldo, atualmente a mídia e as políticas públicas não estão dando a atenção devida às mudanças climáticas. “O problema do aquecimento global é o elevado índice de CO2 lançado à atmosfera. Em Copenhagen, o debate sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas estava resumido na queima de combustão veicular e desmatamento, enquanto que as pesquisas revelam que há um fator muito maior e aparentemente omisso, as queimadas e incêndios florestais”, explicou.

Ainda de acordo com o professor, a qualidade de vida depende da qualidade ambiental. “E as queimadas contribuem para o agravamento das mudanças climáticas. Elas acontecem gerando um ciclo de consequências e que acaba gerando as mudanças corriqueiras no clima: seca, inundações, doenças, efeito estufa”.

Falando de soluções e alternativas no Brasil, já que os incêndios em 2007 têm atingido diretamente a população, com incêndios de propriedades e vidas das pessoas – dados do Prevfogo indicaram que em 2009 surgiram 69 mil focos de incêndio; em 2006, 117 mil; e em 2004, 236 mil focos, Genebaldo diz que o conhecimento da causa e de mudanças de comportamento são contribuições contundentes para o melhor equilíbrio das mudanças.

“Uma das principais causas é o analfabetismo ambiental, o que se torna uma ameaça constante. Incêndios por ato de vandalismo (piromania), por exemplo, são um dos índices maiores de ocorrência, marcando 22% de efeito”, comenta Genebaldo Freire, enfatizando ainda que a educação ambiental é primordial para a mudança de comportamento e de novas práticas ambientais.

“Precisamos partir para a essência. As crianças entenderem o processo de reciclagem, de plantar árvores é importante, mas ainda é muito pouco para o patamar elevado em que já se encontra o planeta. Temos que partir para a base do problema, a sua essência”, compreende.

Curso

Durante todo o dia de hoje, 30, às 8h, no auditório do Ibama, haverá curso para professores da rede pública de ensino sobre as mudanças climáticas, incêndios florestais: causas, consequências e alternativas de solução.

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