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“Foi à vitória da superação. Durante a corrida dos cem metros, levei um tombo, fiquei ferido no joelho e , mesmo assim, continuei a corrida para chegar em terceiro lugar, e ganhar a medalha de bronze. Estou muito feliz por isso”. O depoimento emocionante do para-atleta Danilo Silva Serrano, 17, deficiente visual, retrata a determinação de todos os membros da delegação de Sergipe que participou das Paraolimpíadas Escolares, disputada em São Paulo no período de 27 a 31 deste mês.

No quadro geral de medalhas, o estado de Sergipe conquistou 54, sendo sete de ouro, 11 de prata e 36 de bronze. Dos 20 atletas da delegação sergipana, 17 são alunos das escolas da rede estadual, dois da rede privada e um da rede municipal. Eles disputaram nas modalidades atletismo e natação.

Assim que desembarcaram em Aracaju, os para-atletas sergipanos seguiram para a Secretaria de Estado da Educação (Seed), onde foram recebidos pelo secretário de Estado de Educação, Belivaldo Chagas. “Todos vocês são vencedores e estão de parabéns. Fico feliz por saber que o estado de Sergipe foi bem representado em São Paulo”, disse o secretário.

De acordo com o médico da delegação sergipana, Bayron Ramos, proporcionalmente Sergipe foi o estado que conseguiu o maior número de medalhas. “A nossa delegação era pequena, composta por 20 atletas que, no final da competição, ganharam 54 medalhas. É importante também ressaltar que Sergipe participou apenas de duas modalidades. Muito louvável o apoio e a participação do governo do estado na busca de promover a educação inclusiva”, disse o médico pediatra.

Para ele, os jovens para-atletas de Sergipe deram exemplo de determinação, companheirismo e garra para superar seus próprios limites. “A alegria no semblante de cada um deles era impressionante. O apoio dado pelo governo de Sergipe a esses jovens atletas mostra o grau de compromisso social”, disse Bayron Ramos.

Competição

Alisson da Silva tinha motivo para estar feliz. Ele ganhou três medalhas no atletismo: uma de ouro e duas de bronze. “Não foi fácil, pois a competição reuniu excelentes atletas. Como estava preparado esperava ganhar mais medalhas, mas está ótimo. O importante é que fizemos bonito em São Paulo”, disse.

Na natação, Natália Leão ganhou quatro medalhas, sendo 1 de prata e 3 de bronze. “Irei guardá-las na minha casa com bastante carinho. Estou muito feliz. Quero aproveitar a oportunidade para elogiar o trabalho do nosso treinador Ivan Secundo. As orientações dele foram fundamentais para o nosso sucesso”, ressaltou a jovem atleta.

Desempenho

Bruna Jaqueline Barreto ganhou uma medalha de ouro na natação. “Infelizmente ganhei apenas uma medalha, mas na próxima competição irei fazer de tudo para representar melhor o nosso estado. Quero agradecer o apoio do Governo do Estado por nos proporcionar participar desse evento nacional”, disse.

Gilton Rodrigues reconhece que não teve um bom desempenho, mas, segundo ele, tinha motivos para isso. “Não passei muito bem em São Paulo com dores no estômago. Fui para a pista no sacrifício, mesmo assim ainda ganhei uma medalha de bronze, mas estou feliz”, disse.

Já Paula Santos, no atletismo ganhou uma medalha de prata e outra de bronze. “O mais importante é participar. Ganhar medalhas é uma conseqüência. É claro que gostaria de ganhar mais medalhas, mas essas duas ficarão marcadas na minha vida de atleta”, disse Paula Santos.

O maior evento do gênero na América Latina reuniu, este ano, 1.211 estudantes do Brasil, que disputaram medalhas nas modalidades tênis em cadeira de rodas, voleibol sentado, atletismo, futebol para cegos, futebol para paralisados cerebrais, judô, goalball, bocha, natação e tênis de mesa.

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