[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) e o Conselho Tutelar fizeram um levantamento da atuação dos conselheiros tutelares e da equipe técnica da Semasc durante as noites de junho, quando foi realizado o Forró Caju, na Praça de Eventos Hilton Lopes, evento promovido pela Prefeitura de Aracaju entre os dias 17 e 29 daquele mês. O balanço final das atividades só foram divulgados na manhã de hoje, segunda-feira.

O trabalho feito por conselheiros tutelares, educadores sociais do Programa ´Acolher: Da Rua à Cidadania´, entre outros técnicos da Semasc durante todas as noites de festa. Durante o período, as equipes da Semasc e os conselheiros tutelares prestaram atendimento às crianças e adolescentes que se encontrava no evento em situação de embriaguez, exploração de trabalho infantil ou entre outras situações de risco que ferem os direitos garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Com base no levantamento, pôde se constatar que a maioria das ocorrências foi relacionada ao consumo de bebida alcoólica e envolvendo a maior parte o sexo feminino, correspondendo 52 % dos atendimentos feitos. A estes casos se somam 13% em situação de trabalho infantil, 14% perdidos no evento, 11% apresentaram tontura sem ingestão de álcool, 4% por envolvimento em brigas, 2% em situação de risco, 2 % apresentaram machucados e 2% estavam desacompanhados.

Com relação ao sexo masculino, os dados são invertidos. O maior índice de incidência está relacionado a brigas, representando 20% dos atendimentos. Em segunda colocação aparece o consumo de bebidas alcoólicas (17%) seguido por situação de trabalho infantil (14%), desacompanhados (11%), perdidos no evento (10%). Foram registrados também 7% por suspeita de envolvimento em furtos, 5% em situação de risco, 4% por mendicância, 4% estavam perambulando, 2 % por problemas de saúde, 2 % por tontura sem ingestão de álcool, 1 % detido pela PM e 1 % por envolvimento em agressão física.

No quantitativo geral das ocorrências de todas as noites de festa, o maior percentual foi o consumo de álcool, representando 30% dos casos. Logo em seguida aparecem as brigas com 14% das ocorrências gerais e 12% estão relacionados a crianças perdidas. Os conselheiros tutelares avaliam que ainda há falta de preparo por parte dos familiares, que insistem em levar crianças a eventos noturnos.

Outra surpresa por parte dos conselheiros foi o número relativamente alto de adolescentes do sexo feminino alcoolizadas. “Este ano o número foi muito alto envolvendo meninas, mas fizemos nosso trabalho de dar assistência”, comenta o conselheiro tutelar do 4º Distrito, Jadiel Carlos da Silva. O conselheiro também avalia de forma positiva o trabalho feito pelos conselheiros em parceria com os educadores sociais e outros técnicos da Semasc. “Foi muito boa essa parceria. A gente conseguiu fazer um bom trabalho. Todas as crianças e adolescentes tiveram assistência e continuam tendo acompanhamento junto com os responsáveis”, afirma o conselheiro.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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