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Recuperar nascentes e matas ciliares no município de Estância na perspectiva de combater a escassez hídrica. Foi com esse objetivo que os engenheiros florestais da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Elísio Marinho e Thiago Roberto Soares, realizaram a I Oficina sobre “Recuperação de Nascentes e Matas Cilires: aspectos técnicos, operacionais e de mobilização”, na manhã desta quarta-feira, 30, no auditório do Pólo da Universidade Tiradentes (Unit). 
 
Atendendo ao convite da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Estância, a Semarh irá elaborar projeto de recuperação de nascentes e matas ciliares no município – algo fundamental para a melhoria da produção de água para o município. Segundo explicou Thiago Soares, em 2012 o município de Estância sofreu com a escassez hídrica afetando grande parte da população, razão pela qual a Prefeitura de Estância buscou apoio da Semarh na potencialização dos Recursos Hídricos da cidade.

“Sendo as nascentes do município a principal via de abastecimento humano da cidade, essas são, portanto, totalmente dependentes da preservação e proteção das matas ciliares para a contínua sobrevivência desses cursos d’água. A oficina vem demonstrar as experiências exitosas do processo de recuperação de  nascentes e matas ciliares que são realizadas pela Semarh mediante execução de projetos dessas natureza”, aponta o engenheiro florestal.

Através da Semarh, o município de Estância já recebe acompanhamento de 20 nascentes através do projeto Adote um Manancial.  O projeto prevê a recuperação e preservação de nascentes e pequenos cursos d’água na sub-bacia hidrográfica do Rio Piauitinga, que abrange os municípios de Lagarto, Estância e Salgado e Boquim.
 
“Daqui pra frente iremos fazer um diagnóstico para levantamento das principais nascentes ainda não beneficiadas com o projeto Adote um Manancial. A perspectiva é que essas demais nascentes,  com os cuidados necessários em suas matas ciliares, sejam  capazes de potencializar o abastecimento da cidade, enfrentando assim o problema da escassez hídrica”, expõe Thiago, ressaltando que das 20 nascentes inclusas no projeto os cursos  d’água  encontram-se em “estado de degradação e em estado perturbado”, considerado extremo.

O evento em Estância reuniu técnicos da prefeitura de Estância, proprietários de áreas a serem recuperadas, ONGs, lideranças comunitárias e representantes do setor empresarial de Estância.

Para o engenheiro florestal da Semarh,  a participação desse grupo no desenvolvimento do projeto será imprescindível na realização das etapas do projeto, que compreendem desde a realização de diagnóstico,  mobilização, entre outras fases. “Esse projeto será elaborado de acordo com o pós-diagnóstico, ou seja, das informações obtidas em campo.

Conseqüentemente, projeto a ser desenvolvido virá a ser submetido pelo município de Estância para o Comitê de Bacias. A perspectiva é que o projeto obtenha  recursos financeiros do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Funerh)”, finaliza Thiago.

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