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A Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides) realizou nesta sexta-feira, 30, a Feira da Agricultura Familiar no município de Nossa Senhora do Socorro. A iniciativa aconteceu no Centro de Abastecimento José do Prado Franco, no conjunto Fernando Collor, com a participação da secretária de Estado da Inclusão, a primeira-dama Eliane Aquino.

Para a Feira da Agricultura Familiar, o Governo conta com a parceria do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), das prefeituras das 13 cidades envolvidas no projeto e da Centrafes. Ao todo, a iniciativa vai investir R$ 1.314.500,00.

Com a iniciativa, o Governo do Sergipe e MDA pretendem remover o atravessador e aumentar o espaço e a renda do agricultor familiar sergipano e, ao mesmo tempo, disponibilizar ferramentas para que os agricultores passem a produzir alimentos de origem agroecológica.

Durante a feira, a secretária Eliane Aquino agradeceu ao prefeito Fábio Henrique pela receptividade ao programa. “Desde o primeiro momento que estivemos aqui ele abraçou a ideia e falou que queria que Socorro tivesse essa feira”, diz. Ela destacou dois pontos importantes para o bom andamento do projeto. “Primeiro, a gente tem que fazer dessa feira algo diferenciado, e o primeiro passo para isso é a limpeza. Segundo, estamos negociando com uma rede de supermercado a compra da mercadoria de vocês. Eles falaram que, se a gente tiver produção com qualidade, os produtos serão comprados de Sergipe para abastecer o Nordeste”, aponta.

Para o secretário Municipal de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente de Socorro, Manoel Messias, que na oportunidade representou o prefeito Fábio Henrique, o objetivo principal do evento é promover a inclusão social, na medida em que remove a figura do atravessador e aumenta o espaço e a renda do agricultor familiar sergipano. “Com essa feira, estamos garantindo aos produtores um espaço para que possam vender os seus produtos. Com isso, estamos lançando para a comunidade um produto de qualidade, orgânico. Essa é a primeira, e esperamos que continue. Teremos apenas que decidir a periodicidade da feira”, indica.

Satisfação

A produtora orgânica Antônia Santos Nascimento, do município de Campo do Brito, disse estar satisfeita com as feiras que participa. “Espero que as vendas em Socorro sejam tão boas quanto as de Ribeirópolis. Tenho esperança de conseguir bons lucros hoje”.

Para o produtor Givaldo Costa, a alegria em participar da feira não foi diferente. “Comercializo produtos orgânicos a mais de cinco anos, e vendo meus produtos em várias feiras. Participo desta em Socorro com grande satisfação. A tendência é que o lucro melhore a cada edição da feira”.

A consumidora Zenilde Santos aprovou a qualidade dos produtos vendidos. “É possível perceber que as folhagens são frescas, as frutas e verduras estão muito bonitas, e o mais importante, com um preço bom. Estou gostando de ter mais essa opção de feira para a comunidade”.

Durante a feira, os comerciantes puderam esclarecer dúvidas com representantes do Banese e do Banco do Nordeste sobre linhas de financiamento para micro-créditos

Agroecologia e consciência ambiental

Em Socorro foram comercializados produtos cultivados de forma convencional e orgânica, farináceos, verduras, frutas, legumes, derivados do leite, carnes e aves. Os produtores orgânicos são certificados pelas Organizações de Controle Social (OCS) com atestado da Comissão de Produção Orgânica do Estado de Sergipe – Ministério da Agricultura.

Em médio prazo, a meta é disponibilizar ferramentas para que os agricultores de Ribeirópolis, Boquim, Lagarto, Simão dias, Umbaúba, Estância, Neópolis, Propriá, Japoatã, Monte Alegre, Poço Redondo, Nossa Senhora do Socorro e Aracaju passem a produzir alimentos de origem agroecológica.

Parceiros

Além dos realizadores Seides, MDA, Centrafes e prefeituras municipais, são apoiadores da Feira da Agricultura Familiar no interior do Estado a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Banco do Estado de Sergipe (Banese), Banco do Brasil (BB), Instituto de Cooperação Para o Desenvolvimeto Rural Sustentável (Icoderus), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (Fetase) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

 

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