[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]“Trabalhar, sim! Adoecer, não!” Passados 12 anos desde a última conferência realizada pelo Conselho Nacional de Saúde, a saúde do trabalhador voltou a ser tema de debate entre órgãos gestores, sindicatos, conselhos de saúde e usuários. Num momento em que acontece cerca de 630 conferências em todo Brasil tratando das políticas de assistência à saúde do trabalhador, Aracaju realiza pela primeira vez o encontro que colocará em pauta a implantação e implementação das diretrizes do modelo assistencial que garantirá ao trabalhador que seus direitos possam ser assegurados. O evento é presidido pelo secretário de Articulação Social do governo federal, Sílvio Santos.

Convidado para integrar a mesa de debates, o secretário Municipal de Saúde de Aracaju, médico e doutor em Saúde Coletiva, Rogério Carvalho, abordou em seu discurso a forma como a rede de saúde de Aracaju, o modelo “Saúde Todo Dia”, está estruturada para integrar o programa de Saúde do Trabalhador. Segundo Rogério Carvalho, o programa há muito vinha sendo discutido, entretanto a sua execução necessitava de uma base.

“Não é possível fazer saúde do trabalhador sem uma base que garanta a saúde, prioritariamente, de toda população. Nós em Aracaju estamos tentando, historicamente, traçar como nosso objeto de trabalho as necessidades das pessoas. O serviço de saúde não é exclusivamente para cura de uma determinada doença. As pessoas que procuram uma unidade de saúde estão atrás de informações que proporcionem segurança e conforto, que assegurem um atendimento mais humanizado”, ressalta.

Segundo Rogério Carvalho, o objeto com qual trabalha a saúde pública não é simples, mas complexo. Ele explica que todo sistema de saúde deve ter como tarefa tratar das necessidades das pessoas, como um projeto terapêutico individual. No caso de Aracaju a tarefa é de atender 1,9 milhão de necessidades, e para tal, a Saúde Municipal estruturou todo sistema de saúde com cinco redes assistenciais que permitem um trabalho articulado para cada necessidade individual. São elas: Atenção Básica, Saúde Mental, Ambulatorial Especializada, Rede Hospitalar e Urgência e Emergência.

Com uma rede já devidamente estruturada a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) implantou o programa e, aproveitando a retomada da discussão que agora envolve todo país, está discutindo com a população sobre o trabalho e suas condições para saúde do trabalhador. Com o desafio de tornar todas as redes assistenciais, que são portas de entradas, em unidades que possam fazer atenção à saúde do trabalhador, a proposta da SMS é que a partir daí sejam feitas notificações sobre tudo o que está acontecendo em toda cidade referente à saúde do trabalhador, possibilitando um trabalho de vigilância, mediante a criação de um banco de dados.

“Nosso desafio maior é tornar todas as nossas redes lugares onde se consegue identificar, assistir e resolver as necessidades das pessoas que ali chegam, independentemente de ser trabalhador ou não”, conclui.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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