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O secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho, apresentou no fim da tarde de sexta-feira, 30 de março, uma nova proposta de funcionamento do Samu 192 Sergipe a representantes de cinco municípios sergipanos: Canindé do São Francisco, Estância, Nossa Senhora da Glória, Itabaiana e Nossa Senhora do Socorro. O objetivo é remodelar a estrutura do serviço a partir das necessidades do usuário, aumentando a resolutividade dos atendimentos e aplicando melhor os recursos.

Alguns aspectos principais resumem a proposta. Caberia ao Estado estabelecer novas rotinas e protocolos de trabalho para as equipes, treinar profissionais e custear a manutenção dos equipamentos. Outra responsabilidade do Estado seria regionalizar o atendimento e a distribuição das Unidades de Suporte Avançado (USA) e Básico (USB), além de assumir integralmente os custos com a operacionalização do Samu. Aos municípios caberia apenas a tarefa de disponibilizar a hospedagem das equipes que trabalharão com as USA.

“O Samu é como um destacamento de força militar. Ou estabelecemos regras ou ele não funciona. Não podemos mais permitir que pacientes sejam transportados para locais onde seus problemas não são efetivamente resolvidos”, alertou Rogério Carvalho. De acordo com o secretário de Saúde, a idéia é que o Estado assuma as remoções dos locais onde ocorrem as chamadas até os hospitais, assim como entre as próprias unidades hospitalares.

Fotos: Márcio Garcez/Saúde

A proposta apresentada prevê que as viaturas de transporte não façam mais parte do Samu e sejam doadas às prefeituras. A regulação das chamadas seria feita a partir da Central de Regulação em Aracaju, remodelada de forma que um médico atenda cada duas microrregiões de saúde do Estado. “Não temos centrais estruturadas nos municípios para fazer isso. O modelo que estava aí não deu certo. Então, temos que testar novos parâmetros”, explicou o secretário.

Mais ambulâncias

Rogério Carvalho apontou ainda a necessidade de expandir de 21 para 40 o número de Unidades de Suporte Básico (USB) em Sergipe, o que deverá aumentar em aproximadamente R$ 400 mil por mês os investimentos no Samu. “Em Aracaju construímos um modelo que deu certo e acabou servindo de base para o Ministério da Saúde. Ainda não há nacionalmente um modelo de Samu que cubra todo o Estado de fato, incluindo zonas rurais e outras. Este será um grande desafio”.

A secretária adjunta de Estado da Saúde, Mônica Sampaio, o coordenador geral do Samu 192 Sergipe, Márcio Barretto, os coordenadores Clínico e de Enfermagem do Serviço, Clóvis França e Conceição Mendonça, também participaram do encontro. Em breve será agendada uma reunião para tratar das mudanças no Samu 192 Sergipe com a participação do governador Marcelo Déda e do secretário Rogério Carvalho, além de prefeitos e secretários municipais de Saúde de todo o Estado.

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