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As comunidades dos bairros Porto Dantas e Coqueiral se mobilizaram durante a manhã desta quinta-feira, 31, para participar do Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase. Intitulada de ‘Manhã da Prevenção’, a campanha, realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), no Centro Social Porto Dantas, promoveu palestras e exames para detecção da doença. Além disso, foram feitos exames para verificação de pressão arterial e glicemia, atividades físicas com profissionais da área e testes rápidos em uma Unidade Móvel para detecção de sífilis e HIV.

O evento foi organizado pelo Programa Estadual de Controle da Hanseníase, em parceria com o Programa Municipal de Hanseníase. A campanha também tem apoio dos Programas Estadual e Municipal de DST/Aids, da Unimed e do SESC.

Segundo a coordenadora do Núcleo das Doenças Transmissíveis da SES, Mércia Feitosa de Souza, a ação é uma forma de estimular as pessoas a realizar exames preventivos. “Assim como em outras doenças, o diagnóstico precoce da hanseníase é fundamental para o êxito do tratamento e da cura. Dentro desse espaço, procuramos passar informações para a comunidade sobre a prevenção dessas doenças e esperamos que ela repasse o que aprendeu aqui”, disse.

A moradora do Porto Dantas, Eliane dos Santos, reforçou a importância da ação. “As pessoas, muitas vezes, não têm o conhecimento necessário para a prevenção e tratamento de determinadas doenças. Então, essa ação, que envolve diversas doenças, e, principalmente, a hanseníase é fundamental. Inclusive, agora sei que não apenas a pessoa com suspeita de hanseníase deve realizar o exame, mas também os familiares e pessoas que moram com ela, porque é uma doença transmitida através do aparelho respiratório”, aponta.

Para o conselheiro de saúde, Sérgio Andrade, que também é representante da Unidade Básica Eunice Barbosa, no Coqueiral, “essa ação deveria ser mais difundida, feita em todas as comunidades, pois é uma preocupação focal com a questão da mancha. Muitas vezes realizamos um trabalho isolado, mas quando juntamos ações desse tipo, há uma mobilização maior e as pessoas comparecem”, apontou.

Exame

O exame para a detecção da hanseníase é clínico e é realizado nas Unidades Básicas de Saúde. Durante o exame são observadas, principalmente, manchas na pele com tonalidade branca, amarronzada ou avermelhada.

De acordo com a enfermeira Grazielle Dias Sampaio, o bacilo da hanseníase, além da pele, afeta os nervos dos músculos. “Durante o exame, utilizamos um kit para o diagnóstico, onde observamos, principalmente, as características da mancha e a sensibilidade do paciente no local. O diagnóstico final é feito pelo médico, mas a avaliação é feita pela equipe. O exame é simples e rápido, já o tratamento pode durar entre seis meses e um ano e meio. A partir da detecção, o caso é informado para a Secretaria de Saúde e o tratamento é feito nas unidades de Saúde da Família e se necessário, no Centro de Referência”, afirmou.

A doença

O Brasil ocupa a segunda posição no mundo, em número de casos novos de hanseníase. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2011, foram diagnosticados 219.075 novos casos em todo o planeta. Já em Sergipe, se comparados os últimos cinco anos, foi detectado cerca de 400 registros da doença por ano, o que representa uma média de 17 casos para cada 100 mil habitantes. No Brasil, a prevalência é de 19 casos para cada 100 mil habitantes.

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