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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu na manhã desta segunda-feira, 30, representantes de diversas empresas e instituições para convidá-las a apoiar a campanha de vacinação contra rubéola, que será realizada entre os dias 9 de agosto e 12 de setembro. Durante o encontro, o secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho, ressaltou que a participação de outros segmentos nesta campanha é de suma importância para atingir 100% da cobertura vacinal.

"Nossa meta é vacinar 687.593 pessoas entre 20 e 39 anos, o que corresponde a um terço da população sergipana. E o grande desafio desta vez é garantir também a vacinação dos homens, já que as estatísticas no país apontam um aumento expressivo de casos da doença em adultos do sexo masculino", explicou o secretário, acrescentando que a estratégia de vacinar apenas crianças e mulheres em idade fértil não é suficiente para erradicar a rubéola.

De acordo com a gerente de Imunizações do Estado, Sândala Oliveira, os surtos registrados no Brasil em 2006 e 2007 reforçam a importância de incluir a população masculina como público-alvo da campanha. "Além disso, existe um acordo internacional estabelecido nas Américas com o propósito de eliminar não só a rubéola, mas também a síndrome de rubéola congênita, transmitida da mãe para o filho. Por isso, vários países já haviam incluído os homens na meta de cidadãos a serem vacinados, mas é a primeira vez que isso acontecerá no Brasil", disse.

Sândala afirmou ainda que a data de lançamento da campanha, 9 de agosto, coincide com a dia em que será ofertada a segunda dose da vacina contra poliomielite. "Estamos estudando uma série de estratégias para que a meta seja cumprida. Assim, quando os pais levarem seus filhos aos postos de saúde também poderão se vacinar contra rubéola e sarampo, pois a vacina que será aplicada nos adultos é a dupla viral", frisou a gerente. O Estado receberá do Ministério da Saúde (MS) aproximadamente 700 mil doses da vacina que serão distribuídas entre os 75 municípios.

Comunicação

Quanto ao apoio das empresas na campanha, a coordenadora de Comunicação da Secretaria de Saúde, Nadja Araújo, destacou que a idéia é mobilizar não só os funcionários de cada uma delas, mas os usuários também. "Temos desta vez um interlocutor de difícil acesso. O público masculino, sobretudo nessa faixa etária, normalmente só procura os serviços de saúde diante de qualquer intercorrência. Sendo assim, precisamos buscar estratégias de comunicação específicas para conscientizá-los sobre a importância da vacina", comentou Nadja.

Para a enfermeira Raquel Melo, representante da Unimed, a empresa pode colaborar bastante na mobilização para a campanha. "Além de emitir mensagens de alerta em faturas e contra-cheques, existe a possibilidade de promover um dia de vacinação em nossas unidades. Levaremos a solicitação do Estado para avaliação e veremos a melhor maneira de ajudar", afirmou Raquel.

Tereza Cristina Costa, enfermeira do Sistema Social da Indústria (Sesi), também compartilha da mesma opinião da colega. "Todos podem ajudar muito. E o mais importante é que cada segmento atinge um público específico. No Sesi, existem algumas ações voltadas à prevenção de doenças como o diabetes e a hipertensão arterial. Portanto, abordar questões relacionadas à rubéola, além de ajudar na campanha, vai reforçar um trabalho que já desenvolvemos", garantiu.

Além das enfermeiras do Sesi e da Unimed, participaram do encontro representantes do Bompreço, do Banco do Brasil, da Universidade Tiradentes (Unit), do Serviço Social do Comércio (Sesc), do Hospital Primavera, da Secretaria de Estado da Educação (SEED), da Marinha do Brasil, da Clínica Renascença, da Energisa, do Hospital Cirurgia, da Companhia Vale do Rio Doce, da Construtora Celi e do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (UFS), entre outros.

Sobre a doença

A rubéola apresenta alto contágio, pois é transmitida por um vírus. Ela tem como principais sintomas febre alta e manchas vermelhas na pele. A vacinação é a única maneira de se prevenir contra a doença. Segundo Sândala Oliveira, a maior preocupação quanto à transmissão está voltada para as mulheres gestantes, que podem contaminar o bebê, provocando má formação congênita como cardiopatias, cataratas e surdez, além de abortos e fetos natimortos. Em 2007, Sergipe registrou 11 casos confirmados laboratorialmente.

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