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Na manhã desta sexta-feira, 31, o secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho, participou de audiência no Ministério Público (MP) para tratar de questões relativas à Maternidade Hildete Falcão Baptista. Na ocasião, ele fez um panorama da situação encontrada na unidade e dos problemas crônicos que encontrou na Saúde do Estado, e apresentou um relatório apontando todas as melhorias que já foram realizadas pelo Governo na maternidade.

“Estamos apresentando ao Ministério Público uma situação que não é nova. Em dezembro de 2006, a Maternidade Hildete Falcão Baptista teve um índice de 44% de óbitos. Nós conseguimos reduzir essa taxa para 28%, o que ainda é muito elevado. Por isso, a unidade requer mais investimentos”, disse Rogério Carvalho, acrescentando que os índices de infecção hospitalar também foram reduzidos de 66% para 32%.

O secretário reforçou que o problema ocorrido na unidade reflete a situação de abandono a que o Estado esteve submetido durante décadas. “Estamos pagando o preço de governos que não desenvolveram políticas públicas de saúde. Infelizmente, ainda temos que conviver com situações de calamidade porque os investimentos atuais levarão algum tempo para se transformar em proteção e mecanismos que possam salvar e proteger a vida”, disse Rogério.

De acordo com a promotora Míriam Teresa Machado, do Ministério Público Estadual de Sergipe, a Secretaria de Estado da Saúde está se comprometendo a dar soluções num prazo razoável. “Percebemos que uma série de medidas já estão sendo adotadas pela Secretaria. Agora foi estabelecido um prazo maior para que seja apresentado um cronograma de adequação para algumas questões que foram levantas no relatório da Vigilância Sanitária municipal”, disse.

Melhorias

Sobre os investimentos realizados pelo Governo na Maternidade Hildete Falcão Baptista, o coordenador-geral da unidade, George Caldas, destacou a padronização e regularização do abastecimento de alimentos, medicamentos e outros materiais essenciais para a sobrevivência dos bebês em risco. “No início do ano, a maternidade não tinha sequer sulfactante, uma droga que é utilizada para expandir o pulmão de bebês com dificuldade respiratória”, comentou o médico.

“É importante destacar também que 80% dos equipamentos da maternidade estavam danificados. Para resolver esse problema, tivemos que contratar engenheiros clínicos e tecnólogos. Nesse período, também fizemos a reorganização da área institucional e estatística da maternidade, a revisão das normas de rotina e elaboração de protocolos, alguns inexistentes, como o de higienização”, acrescentou a secretária adjunta de Estado da Saúde, Mônica Sampaio.

Segundo ela, outra importante medida foi a reestruturação e o redimensionamento das equipes para aumentar a eficiência na assistência aos recém-nascidos. “Com essas ações, já tivemos uma melhoria considerável na rotatividade de leitos, o que reduziu de oito para cinco dias a média de permanência. Dessa forma, passamos a ter leitos disponíveis para fazer cirurgias ginecológicas na Hildete Falcão”, explicou Mônica.

Também participaram da audiência a Procuradora da República Gicelma Nascimento, o assessor jurídico da SES, João Mascarenhas, o coordenador da Atenção Hospitalar de Sergipe, Gilberto dos Santos, o coordenador-geral da Maternidade Hildete Falcão Baptista, George Caldas, e o gerente de Agravos Transmissíveis da Secretaria, David Souza. Estiveram presentes ainda representantes das vigilâncias sanitárias estadual e municipal, da Secretaria de Saúde de Aracaju e mães de alguns bebês que morreram na maternidade.

 

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