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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) participou nesta quinta-feira, 27, de uma simulação de acidente com produto químico promovida pela Fábrica de Fertilizantes do Nordeste (Fafen), ligada à Petrobras. A simulação aconteceu na BR-101, próximo ao município de Itaporanga D’Ajuda, e contou também com a participação de profissionais da própria Fafen, da Petrobras, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e de estudantes de Medicina estagiários da Liga Acadêmica de Trauma de Sergipe.

O acidente foi simulado como se houvesse acontecido uma colisão de um carro de passeio com quatro pessoas e uma carreta carregada do componente químico amônia, um produto perigoso que causa asfixia e contamina o ar, o solo e a água. Dez pessoas foram supostamente vitimadas: o condutor e os três passageiros do veículo, o motorista da carreta e mais cinco pedestres que passavam pelo local e foram atropelados. Como causaria danos ao ecossistema e tinha mais de cinco vítimas, o acidente poderia ser considerado uma catástrofe.

"A Fafen realiza este simulado anualmente porque por este local passam os caminhões de amônia da fábrica e um acidente como este criado hoje pode ocorrer de fato. Então, é preciso treinar as equipes para que elas estejam preparadas", explicou o médico Fábio Alves, coordenador do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Samu 192 Sergipe.

O Serviço participou da simulação com 25 profissionais entre médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e condutores, além de um Veículo de Intervenção Rápida (VIR), duas Unidades de Suporte Avançado (USA) e duas Unidades de Suporte Básico (USB). Quinze estagiários da Liga de Trauma também participaram do evento, alguns deles inclusive no papel de vítimas.

Avaliação

De acordo com Fábio Alves, uma equipe do NEP avaliou o desempenho dos profissionais do Samu. "Vamos fazer um relatório e entregar ao coordenador geral do Samu, Márcio Barretto, mas podemos adiantar que só foram cometidas algumas pequeníssimas falhas. Na minha avaliação, eles tiraram 9,5 numa escala até 10, o que é um resultado excelente", elogiou.

O médico acrescentou que, nesta simulação, o Samu Sergipe colocou três telefonistas auxiliares de regulação médica para fazer a comunicação com a Central de Regulação e com a imprensa sobre tudo o que ocorria para não atrapalhar os profissionais que estavam prestando socorro. "Antes eles paravam um pouco o serviço para informar a base e desta vez, eles não tiveram que se preocupar com isso porque os telefonistas desenvolveram bem este papel", concluiu.

Simulação

Houve a colisão e o motorista da carreta ligou para a Fafen comunicando o acidente. A Fafen, por sua vez, avisou a Polícia Rodoviária Federal, que disparou o chamado para o Samu 192 Sergipe e o Corpo de Bombeiros, que divide a área em quente, morna e fria. "A quente é onde ocorreu o acidente e o Corpo de Bombeiros é quem resgata as vítimas, levando-as para a área morna, onde fazem a descontaminação da amônia e encaminham-nas até a área fria, que é a área pré-hospitalar, onde o Samu faz o atendimento", informou Fábio Alves.

Segundo ele, na área destinada ao Samu são colocadas lonas que indicam as áreas de prioridade. Lonas vermelhas para os casos mais graves, amarelas para os de média gravidade, verdes para pessoas com pequenos ferimentos e pretas para os envolvidos que já faleceram. "Antes de irem para as áreas de prioridades, as vítimas passam pela triagem em que os profissionais de saúde classificam rapidamente as necessidade de cada pessoa", frisou o coordenador do NEP.

Após a prestação de socorro, as vítimas são encaminhadas aos hospitais. Fizeram parte desta simulação o Hospital de Pequeno Porte de Itaporanga, o Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE) e o Hospital Nestor Piva, na Zona Norte de Aracaju.

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