[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A suspensão imediata de todos os empreendimentos imobiliários na região do Mosqueiro foi pedida pelo vereador Antonio Samarone, PT, que defende a tese da arquiteta Ana Libório, de que essa área deve ser de preservação ambiental. O parlamentar disse que em visita que fez à região constatou a existência de ocupação de várzeas e de loteamentos sem a menor preocupação com a preservação do meio ambiente.
O parlamentar cobrou uma ação do Ministério Público para coibir essa ocupação desordenada e defendeu a criação de uma comissão de vereadores com o objetivo de verificar in loco a situação que afeta áreas na Areia Branca, Robalo e Mosqueiro. Samarone denunciou ainda a existência de uma área de cerca de três quilômetros de várzea na região onde está sendo alargada a Rodovia dos Náufragos. Segundo ele, essa região está sendo cercada sem que nenhuma providência seja tomada. “Isso é um crime ambiental”, lamenta.
Esse problema levantado pelo petista chamou a atenção de outros parlamentares, como Marcélio Bomfim, PMN. Ele denunciou que a Norcon, após o Plano Diretor conseguiu áreas para a construção de prédios e loteamentos, acrescentando que são as grandes construtoras que invadem os manguezais. “Destruir manguezais é saquear o patrimônio público”, completou.
Uma outra denúncia feita durante o pronunciamento de Samarone foi feita pelo vereador José Ramos da Silva (Zeca), do PSB. Segundo ele, existem comentários sobre a construção de um bairro modelo na região da Rodovia José Sarney. Para Samarone, essa informação é da mais alta relevância. “Nós temos que tomar uma providência porque também há comentários a respeito da construção de prédios de 23 andares na cidade somente para atender aos interesses das construtoras, sem a menor preocupação com a qualidade de vida da população”, afirmou o petista.
Já o vereador Antonio dos Santos, PDT, sugeriu que fossem convidados técnicos da Adema, Crea e Ibama para acompanhar os parlamentares na visita sugerida por Samarone a área do Mosqueiro. “Precisamos coibir essas ocupações desordenadas, porque é uma questão séria e que vem sendo realizada graças a concessões feitas, por exemplo, na aprovação do Código de Urbanismo, no final do ano passado”, concluiu.
Samarone finalizou seu pronunciamento lembrando que nos loteamentos na área do Mosqueiro não vem sendo respeitados os 35% de área de preservação ambiental. E advertiu para o fato de que a ocupação das várzeas trará graves problemas no futuro quando forem feitos projetos de saneamento básico.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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