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O Sertão sergipano recebe mais um estímulo ao desenvolvimento e ao crescimento socioeconômico com a implantação do Campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) na região. A iniciativa confirma o empenho do Governo do Estado na interiorização do ensino superior e inaugura uma fase de incremento científico e tecnológico no território mais pobre de Sergipe.

Anunciado na última quarta-feira, 28, durante encontro entre o governador em exercício, Jackson Barreto, e o ministro da Educação, Aloizio Marcadante, o novo Campus começará a funcionar no próximo ano com os cursos de agronomia e veterinária. O Ministério da Educação (MEC) vai decidir entre as cidades de Nossa Senhora da Glória e Poço Redondo como sede do polo educacional.

“Uma grande vitória, vitória do sertão, vitória de Sergipe”, comemorou Jackson Barreto, cuja atuação junto ao MEC foi decisiva para a implantação do Campus no Sertão. O governador em exercício recebeu a aprovação do Ministério apenas 12 dias após o 1º Acampamento Coletivo da Juventude do Campo e da Cidade do Alto Sertão, em Poço Redondo.  Na ocasião, Jackson recebeu um documento assinado por 24 entidades que solicitavam a expansão do ensino superior na localidade.

“Estou muito contente de realizar o sonho da juventude e vê chegar ao Sertão a extensão da UFS, cumprindo com a minha obrigação”, disse.

Para o reitor da UFS, Ângelo Antoniolli a expansão da Instituição contribui para o desenvolvimento do Estado.

“Essa conquista é fruto do trabalho de vários segmentos sociais e políticos: do movimento dos Sem Terra, dos trabalhadores rurais e do governador em exercício Jackson Barreto. O Sertão receberá cursos das áreas das agrárias, que certamente farão parte do desenvolvimento do arranjo produtivo regional. Ofertaremos cursos como agronomia, veterinária, zootecnia, que levarão conhecimento, formação superior, técnicas agrícolas e tecnologias para o desenvolvimento local. A Universidade é uma força propulsora do desenvolvimento do Estado. Essa é mais uma vitória do povo sergipano, dos jovens que agora terão esse espaço de formação superior”.

Realização

Para a universitária Joana Vieira, uma das coordenadoras do Coletivo da Juventude do Campo e da Cidade do Alto Sertão que entregou mais um documento formalizando o interesse e a pertinência dessa iniciativa ao governador em exercício, no dia 16 de agosto, durante a inauguração da rodovia que liga o povoado Sítios Novos a Santa Rosa do Ermírio, em Poço Redondo, o anúncio de Jackson provocou imensa alegria.

“Esta é uma reivindicação antiga de todos os movimentos organizados e da população do Sertão. O próprio presidente Lula, em 2005, já havia recebido um documento formulando esse objetivo e a sua importância para os destinos do nosso povo”, afirmou a coordenadora.

Moradora do assentamento em Jacaré-Curituba, no município de Canindé de São Francisco, a própria Joana reflete a importância dessa conquista para a vida de jovens como ela. “Eu hoje estudo numa universidade particular graças ao ProUni. Mas se tivesse a oportunidade, lógico que me esforçaria para ingressar na UFS num Campus na minha região. A UFS nos trará evolução, progresso e a possibilidade de construirmos novas perspectivas em nossas vidas vendo nossa região crescer. Essa é a realização do sonho de toda uma geração”, argumentou.

Anualmente, a UFS oferta 5.490 vagas em 106 opções de cursos distribuídas nos campi de São Cristóvão, Itabaiana, Laranjeiras e Lagarto. A implantação do novo campus é um projeto previsto no plano de expansão da Universidade. Lançado no início dos anos 2000, o processo de expansão já contemplou os municípios de Itabaiana, Lagarto e Laranjeiras. Com a interiorização, o número de sergipanos universitários quase triplicou no período de seis anos. Em 2005, a instituição somava dez mil discentes. Após o vestibular de 2011, 27 mil alunos circulam pelas didáticas e campi da universidade.

Antoniolli relembra que o processo de expansão da Universidade teve início durante a gestão do presidente Lula.

“O campus do Sertão é fruto de um processo histórico fruto da expansão da UFS e do plano de Reestruturação das Universidades (Reuni), implantado no governo Lula. A primeira região que se dispôs a receber um campus da interiorização foi justamente o Sertão”.

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