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Apresentar um pacote de tecnologias aos Conselhos Municipais e associações comunitárias do interior sergipano com vistas ao fortalecimento e diversificação das cadeias produtivas e arranjos produtivos locais (APLs). Este é o principal objetivo da parceria que está se estabelecendo entre a Empresa de Desenvolvimento Sustentável de Sergipe (Pronese), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia (Sedetec), através de seu Núcleo de APL.

As cadeias produtivas da mangaba, da pecuária do leite no Alto Sertão e da rizicultura no Baixo São Francisco deverão ser alvo das ações dos três parceiros, que formalizarão em breve um Termo de Cooperação Técnica que viabilize as ações de parceria. As intervenções atenderão a critérios como a participação comunitária em todo o processo, a abrangência territorial dos empreendimentos e a valorização das vocações econômicas e culturais de cada local.

De acordo com o presidente da Pronese, Carlos Hermínio de Aguiar Oliveira, o Governo do Estado está iniciando uma nova fase de implantação do Projeto de Combate à Pobreza Rural (PCPR) com R$ 270 milhões captados através de um empréstimo tomado junto ao Banco Mundial (R$ 250 milhões) e da contrapartida do próprio Estado (R$ 20 milhões) e tem interesse de focar os investimentos nas ações de inclusão pela renda e pelo direito.

Segundo Hermínio, na primeira fase do PCPR foram aplicados 80% dos investimentos em projetos de infraestrutura e outros 20% em ações sociais e de geração de renda. “Precisamos reverter este quadro. A expectativa do Governo é de que maior parte dos investimentos seja destinado aos empreendimentos produtivos”. Na perspectiva da parceria com Embrapa, além dos projetos do PCPR serão considerados também o Programa de Crédito Fundiário e o ‘Casa Nova Vida Nova’. “Sempre temos algo a aprimorar”, explica o presidente da Pronese.

Carlos Hermínio disse ainda que a parceria com a Embrapa e Sedetec tem todas as condições de sucesso. “A Embrapa tem experiência em inovação tecnológica na área de agronegócio, a Pronese tem 25 anos de atuação em mobilização e investimentos em projetos comunitários e a Sedetec vem mapeando e acompanhando os arranjos produtivos locais. Sem contar que estas instituições têm a coincidência de ter a mesma missão de promover o desenvolvimento sustentável em nosso Estado”, avaliou.

O chefe geral da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Edson Diogo Tavares, concorda que as ações dos parceiros se complementam e coloca sua equipe técnica à disposição. “Atuaremos com todas as atividades de que dispomos: transferência de tecnologia, palestras, cursos, visitas de campo e pesquisa. Mesmo que a unidade de Sergipe não tenha como dar uma resposta, buscaremos nas outras 37 unidades instaladas em todo o Brasil”.

Edson Diogo disse que a política territorial implementada pelo Governo de Sergipe é um ganho, visto que viabiliza uma ação planejada que contemple o desenvolvimento de todo o Estado. “Para a Embrapa, que tem uma atuação nos estado de Alagoas e Sergipe fica inviável atender a todas as demandas municipais, já com a ação territorial em parceria com o Governo poderemos alcanças um melhor resultado”.

A representante do Núcleo de APL da Sedetec, Sudanês Pereira, apresentou as 17 aglomerações produtivas identificadas pelo Governo que servirão de base para uma ação territorial. Segundo ela, 70% dos arranjos produtivos têm base agrícola e pecuária.

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