Você está caminhando na recém construída Praça da Democracia no campus de Sāo Cristóvāo e de repente encontra um livro sobre um banco. A poucos metros, vê outro. E outro mais logo adiante. Repentinamente a praça pode estar repleta de livros, pessoas lendo e conversando sobre os livros que encontraram por ali. Como um experimento para a “biblioteca livre” que ocupará um dos estandes da Feira de Cultura e Economia Solidária, o IMD começou na tarde de hoje a deixar livros para quem quisesse ler na novíssima e bela praça da universidade federal. A finalidade é compartilhar livros e fomentar a leitura a partir de um sentido comunitário, sem objetivos econômicos, porque a ideia é que o projeto se autogerencie: você pega um livro, lê, devolve, traz um outro para ser compartilhado, e assim por diante. A iniciativa, que ficou conhecida como Bookcrossin, iniciou nos estados unidos no ano 2000 e, segundo dados da publicação New Yorker, em 2016 ocorríam mais de 45 mil iniciativas como essa ao redor do mundo. Nesse sentido, e vendo os sorrisos e a receptividade da comunidade acadêmica na tarde de hoje, percebemos as pessoas desviando seus olhares da tela do celular para os livros e para as outras pessoas: também queremos compartilhar, foi uma das frases mais escutadas.

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