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Os professores das redes estadual e municipal de ensino que trabalham em salas de recursos participaram na manhã desta quarta-feira, 31, da abertura da 4ª edição do curso Tecendo Saberes sobre Atendimento Educacional Especial. O curso é uma promoção da Secretaria de Estado da Educação (Seed). O evento foi realizado no auditório Professora Hermínia Caldas, localizado no Anexo III do Complexo Administrativo da Seed.

A abertura contou com a apresentação musical do aluno Rodrigo Bispo, que estuda no Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP). Logo em seguida, os participantes assistiram a uma palestra proferida pela pedagoga Néclea Dantas de Carvalho, que falou sobre o tema “Inclusão na Contemporaneidade: Possibilidades e Realizações a partir do Atendimento Educacional Especializado”.

De acordo com a diretora da Divisão de Educação Especial (Dieesp), Maria Aparecida Nazário, o curso será realizado em 10 módulos, e a previsão é de que se encerre no dia 2 de outubro. As aulas serão realizadas todas as quartas-feiras no Centro de Qualificação Profissional (CQP).

“A inclusão dos alunos com deficiência é o maior objetivo do Tecendo Saberes, através da capacitação dos professores que trabalham nas salas de recursos”, afirmou Aparecida Nazário, ao informar que a rede estadual conta com 96 salas de recursos, 98 professores e 1.924 alunos.

“O Tecendo Saberes é um curso que foi elaborado pela Seed com o objetivo de dotar os professores de conhecimentos para que eles possam atender melhor os alunos da educação especial nas salas de recursos. É de grande importância diante da mudança de paradigmas que houve com a implementação da nova política de educação especial dentro da perspectiva inclusiva”, disse Aparecida.

Inclusão

A diretora do Departamento de Educação da Seed (DED), Maria Isabel Ladeira, afirmou que o atendimento aos alunos com deficiência é algo que está em construção. “De uns anos para cá se tornou uma demanda urgente da sociedade, que tem pressionado o sistema educacional para que essas crianças sejam inseridas na escola. A nossa obrigação social e humanitária é recebê-las e dar a elas o que temos de melhor. O governo federal tem investido muito nessas ações e nós, da rede estadual, procuramos aproveitar tudo o que o governo federal disponibiliza para que esses atendimentos sejam feitos”, afirmou.

A pedagoga Néclea Dantas de Carvalho, que ministrou palestra aos professores, destacou a necessidade de levar aos participantes informações sobre as políticas públicas da inclusão dos alunos com deficiência. “A intenção da Dieesp é que a gente possa discutir um pouco as questões que norteiam a prática inclusiva. É um direcionamento, porque as escolas hoje são obrigadas a receber os alunos com deficiência, e os professores dizem que não estão preparados. Então o primeiro passo é conhecer as políticas públicas”, disse.

A presidente da Associação dos Deficientes Visuais de Sergipe (Adevise), Izis Cristiani de Oliveira Posener, disse que “essa reunião será proveitosa para que os educadores possam estar se envolvendo com as questões das deficiências, porque nós deficientes precisamos ser reconhecidos e fazer parte da inclusão social. Eu sou deficiente visual e luto muito por isso”.

Capacitação

Os participantes elogiaram bastante a iniciativa da Seed em promover mais uma edição dessa capacitação. Foi o caso de Rose Vasconcelos, que é professora em salas de recursos da Escola Estadual Paulino Nascimento. “Na verdade, a inclusão já está prevista na Constituição. O que queremos agora é fazer valer o que está previsto na lei: dar a educação em pé de igualdade a todos os alunos da rede pública de ensino. É de grande importância que o professor tenha essa formação continuada para que possa atuar melhor no atendimento educacional especializado”, afirmou.

Parceria

Quem também esteve presente à abertura do curso foi a presidente da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos de Sergipe (Apada-SE), Lygia Maynard. Ela destacou a parceria da Seed para promover a inclusão. “Desde que fundamos a Apada procuramos fazer esse trabalho de inclusão. Antes disso os surdos viviam em casa segregados. A Secretaria de Estado da Educação tem nos favorecido muito na promoção de cursos de capacitação para que eles sejam integrados no mercado de trabalho”, disse.

Quem também gostou foi a professora Maria Edna de Oliveira, que ensina na Escola Municipal Leniza Menezes de Jesus, em Ribeirópolis. Segundo ela, “esse curso é um parâmetro do que a gente realiza em sala de aula; é um direcionamento. Aqui a gente vem buscar conhecimentos e ter mais sustentação para realizar melhor o nosso trabalho”.

Já a professora Leila Santos Cardoso, da Escola Estadual Prof. Manoel Franco Freire, disse que “esse é um ponto de partida para troca de experiências. Esse encontro faz com que a gente leve a teoria para a prática. Nós temos alunos com várias deficiências, mas sabemos que, dentro de um contexto, cada aluno é único”.

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