Professores da rede estadual participam de seminário sobre prevenção de DSTs/Aids

Cerca de cem professores da rede pública estadual de 36 municípios sergipanos que atuam com o programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) participam durante esta sexta-feira, 30, no Hotel Aquárius, na orla de Atalaia, do I Seminário de Formação de Multiplicadores Para a Mobilização Nacional de Adolescentes e Jovens para a Prevenção de HIV/Aids. A ação tem como objetivo mobilizar alunos adolescentes e jovens para a prevenção das doenças, através da realização de oficinas que levarão esses educandos a uma reflexão acerca da sua saúde sexual e reprodutiva.

Idealizado pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Unocef, Unesco, UNFPA e Fiocruz, o seminário, que faz parte dos eventos alusivos ao Dia Mundial da Luta Contra a Aids, em 1º de dezembro, está sendo realizado em todas as capitais brasileiras. Em Sergipe, a articulação é de responsabilidade do Departamento de Apoio ao Sistema Educacional (Dase) da Secretaria de Estado da Educação (Seed).

Até às 16h30, o público-alvo do seminário estará participando de uma programação que envolve plenária e oficina. Os participantes também terão acesso ao material didático interativo e aos questionários que serão utilizados com seus alunos em sala de aula durante a realização de uma oficina denominada ‘Árvore do Prazer’.

Programa em Sergipe

O programa SPE existe no estado desde o ano de 2004. Nesta ocasião, apenas oito escolas de Aracaju e da região metropolitana adotaram suas ações. Já a partir de 2007, o número de unidades de ensino participantes do programa do MEC aumentou para 47. “Hoje temos escolas de todas as regiões do estado desenvolvendo atividades nesta área”, disse o coordenador do programa da Seed, professor Roosevelt Costa.

De acordo com o coordenador, foi também a partir de 2007 que o número de casos de gravidez na adolescência reduziu-se em 35% nas escolas sergipanas. “Houve uma intensificação das ações a partir deste período”, disse. Ele explicou que as informações foram levantadas através de um instrumento de coleta de dados aplicado semestralmente nas escolas.

“O programa trabalha, além da prevenção de HIV/Aids, a questão das drogas e gravidez na adolescência. Se forem constatados casos de envolvimento de alunos com alguns destes casos, a Seed entra em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) ou Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), parceiros bem atuantes no programa”, explicou o coordenador.