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A equipe de servidores do Presídio Feminino (Prefem) encerrou esta semana as atividades do Núcleo de Reinserção Social em 2009. Fechando o ano com a oferta de mais três cursos – corte e costura, confeitaria e padaria – através do programa Ressocializar Profissionalizando, da secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc), o Prefem conseguiu uma participação recorde nas ações de ressocialização da unidade, que tem uma população carcerária de 110 detentas.

“Cerca de 60% das internas participaram das atividades do núcleo. Isso contribui para esclarecer que o nosso objetivo não é punir, mas reeducar, pois sabemos que o mais difícil para uma interna é a volta para a sociedade em busca de um trabalho”, ressaltou a diretora do Prefem, Lilia Melo.

Para comemorar números tão expressivos, a equipe de servidores da unidade prisional preparou um evento que contou com apresentação de dança do grupo de hip hop do programa Periferia, da Aperipê TV, além da exibição de vídeos musicais e documentário. Outro destaque foi a distribuição de panetones doados pela Associação dos Magistrados de Sergipe (Amase).

Para a vice-presidente cultural da Amase, juíza Rosa Maria Britto, a associação está atenta as questões sociais. “Os juízes condenam, como se sabe, mas também buscam um cunho social em suas ações, principalmente através da Amase. Não é porque a pessoa está presa que não colaboraremos. É preciso oferecer oportunidades”, frisou.

Lilia Melo aproveitou o evento para ressaltar às detentas quais os objetivos da Sejuc em relação aos projetos de reinserção. “Quando chamamos vocês para estudarem, se alfabetizando ou mesmo fazendo um curso profissionalizante, queremos reinseri-las socialmente, tirá-las da ociosidade. Valorizem essas atividades pois o conhecimento é a única coisa que ninguém tirará de vocês”, destacou a diretora, ao lembrar que os cursos influenciam positivamente no comportamento das mulheres que estão sob a guarda do Estado.

E um bom exemplo do quanto as ações do Núcleo de Reinserção Social do Prefem são decisivas na melhoria da vida das detentas é o caso de M.L.V.L. Com sua pena já praticamente cumprida e em vias de ser liberada, ela não esconde o que os cursos feitos na unidade representam em sua vida.

“Fiz [curso de] escovista de cabelo (sic), corte e costura, cultura e arte, além de artesanato. Sei que as minhas chances de conseguir algum trabalho lá fora aumentam com isso. Mas o melhor é que a minha autoestima melhorou muito. Como estou para sair daqui, sei que levo esses aprendizados comigo. E isso é positivo”.

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