[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O prefeito Marcelo Déda confirmou hoje, dia 2, que a administração municipal estuda um reajuste salarial para os servidores a ser aplicado já nos próximos meses. O anúncio foi feito durante entrevista coletiva na sala de reuniões de seu gabinete. “Haverá o reajuste, mas será feito com responsabilidade”, disse.
O prefeito frisou que há cerca de dois meses a proposta de reajuste vem sendo discutida por uma comissão formada pelos secretários de Finanças, Nilson Lima; Saúde, Rogério Carvalho; de Governo, Oliveira Júnior; Administração, João Andrade; e Educação, Rosangela Santana, além de representantes dos servidores municipais.
“Ninguém pense que por conta das proximidades de uma nova eleição, o prefeito vai cometer a irresponsabilidade de praticar atos demagógicos. Eu não posso prometer aos servidores aquilo que o município não pode pagar”, afirmou.
Ele reafirmou que no próximo dia 13, será apresentada a proposta de reajuste salarial do servidor municipal. O índice de reajustamento será feito dentro do equilíbrio da folha de pagamento do município, no intuito de não ultrapassar os 60% da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Se não cumprir, certamente serei intimado pelo Tribunal de Contas para fazer demissões para reequilibrar a folha de pagamento”, lembra. “Eu tenho plena certeza que nenhum servidor de Aracaju vai trocar um índice de reajuste pelo emprego”.
Segundo Marcelo Déda, a Prefeitura de Aracaju não dará um reajuste que inviabilize o pagamento. Ele ressaltou que nessa administração, os pagamentos dos servidores estão em dia e dentro do mês, com uma média salarial acima de R$ 800.
A intenção do prefeito Marcelo Déda é anunciar, simultaneamente, o reajuste linear dos servidores com o novo plano de saúde. “Eu tenho um compromisso que vou cumprir, que é o de devolver aos servidores do meu município a sua assistência médica”.
Ele aproveitou a oportunidade e rebateu as críticas feitas sobre o atraso na implantação da assistência médica para o funcionalismo municipal. O prefeito lembrou que neste momento que está sendo viabilizada as condições para o retorno da assistência médica aos servidores municipais, os mesmos que o criticaram pela demora, agora relevam-se contrários a instalação. “O servidor público municipal tem que prestar atenção nisso para ver quem está a favor dele”, destacou.

Reformas

O prefeito Marcelo Déda durante a entrevista coletiva defendeu as propostas de reforma da Previdência e Tributária entregues pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Congresso Nacional.
Segundo Déda, o presidente Lula realizou fato inédito na história do país, ao enviar para o Congresso Nacional duas propostas de reformas, que antes de seguirem para o Poder Legislativo, foram discutidas com os 27 governadores e com a Frente Nacional dos Prefeitos. “Tem muita gente que está batendo nas duas propostas sem ter lido sequer a primeira linha da mensagem do presidente Lula”, declarou.
Para explicar a reforma previdenciária, o prefeito usou a profissão de jornalista como exemplo. “O jornalista que até o ano passado se aposentou como editor, com um salário de R$ 2 mil, só pôde ganhar até R$ 1,5 mil como aposentado, pois o teto da previdência, hoje, é de R$ 1,5 mil”, justificou. A proposta do presidente Lula para a reforma da previdência está elevando os cerca de R$ 1,5 mil atuais para aproximadamente R$ 2,4 mil o teto da aposentadoria dos trabalhadores do setor privado, que é a maioria do país.
Sobre a taxação dos inativos, Déda destacou que o presidente Lula não iria mandar a proposta da reforma previdenciária com esse item, e que foram os governadores que pediram para que se incluísse a taxação para evitar um déficit nos caixas das previdências estaduais.
Quanto a reforma tributária, o prefeito Marcelo Déda diz acreditar que há um esforço concreto de que o sistema tributário brasileiro seja montado com base na progressividade, com ganho até para os municípios.
Segundo o prefeito Marcelo Déda, as duas reformas enviadas ao Congresso Nacional será um passo fundamental para o crescimento do Brasil. “O Legislativo irá fazer aquilo que entender que seja melhor para o Brasil e que todos nós devamos assumir a responsabilidade pelo Brasil que nós desejamos ter no futuro, como disse o presidente Lula em seu discurso. Se nós quisermos um país equilibrado em condições de assumir o compromisso com o futuro, essas reformas são fundamentais”, concluiu.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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