Pousadas e hotéis de Aracaju incentivam a exploração sexual
De acordo com a promotora do Núcleo da Infância e Adolescência do Ministério Público, Lilian Mendes Carvalho, muitas adolescentes não denunciam por medo, porque sabem que envolverão aliciadores, exploradores e donos de pousadas; outras fazem da atividade um sustento para a família.
Uma pesquisa da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) constatou que, em 2003, Aracaju tinha em torno de 400 meninos e meninas com menos de 18 anos nas ruas da capital e aproximadamente 200 estavam expostos ao risco da exploração sexual.
Dificuldades nas apurações
As pousadas denunciadas pelas adolescentes estão respondendo processo judicial, mas a ausência de uma Vara específica para as investigações de crimes praticados contra crianças e adolescentes dificulta a apuração das denúncias. O Juizado da 16a Vara da Infância e da Juventude não trata de situações criminais, mas de risco, imprimindo ações preventivas, como adoção e inserção em abrigo. Já a Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente atende apenas os meninos e meninas com menos de 18 anos em conflito com a lei.
Fonte: ONG Missão Criança Aracaju[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]