[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Segundo o Ministério de Turismo, a capital sergipana tem hoje 105 meios de hospedagem, sendo que em cerca de 30 deles é praticada a exploração sexual. Depoimentos das vítimas revelam que as profissionais do sexo são atraídas por promoções e brindes oferecidos por certos estabelecimentos. A maioria delas provêm de famílias de baixa renda e às vezes chegam a ganhar R$ 12 por programa.

De acordo com a promotora do Núcleo da Infância e Adolescência do Ministério Público, Lilian Mendes Carvalho, muitas adolescentes não denunciam por medo, porque sabem que envolverão aliciadores, exploradores e donos de pousadas; outras fazem da atividade um sustento para a família.

Uma pesquisa da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) constatou que, em 2003, Aracaju tinha em torno de 400 meninos e meninas com menos de 18 anos nas ruas da capital e aproximadamente 200 estavam expostos ao risco da exploração sexual.

Dificuldades nas apurações

As pousadas denunciadas pelas adolescentes estão respondendo processo judicial, mas a ausência de uma Vara específica para as investigações de crimes praticados contra crianças e adolescentes dificulta a apuração das denúncias. O Juizado da 16a Vara da Infância e da Juventude não trata de situações criminais, mas de risco, imprimindo ações preventivas, como adoção e inserção em abrigo. Já a Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente atende apenas os meninos e meninas com menos de 18 anos em conflito com a lei.

Fonte: ONG Missão Criança Aracaju[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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