[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A nova etapa das obras de construção do viaduto do Distrito Industrial de Aracaju (DIA), iniciada na semana passada, foi bem recebida pela população da capital sergipana. Pedestres e motoristas que frequentemente passam pelo local e sabem das dificuldades de circulação na área provocadas pelo intenso tráfego, se mostraram satisfeitos ao perceber que o projeto do viaduto avança e que no período aproximado de um ano o trânsito entre as avenidas Adélia Franco e Heráclito Rollemberg, que ligam a cidade de norte a sul, e a avenida Tancredo Neves, que passa pela interseção delas, ligando a entrada da capital à avenida Beira Mar, será reorganizado.

O motorista de ônibus Josenilton dos Santos, 38, é um dos que não vê a hora do viaduto ficar pronto para desafogar o trânsito. Josenilton, que devido à profissão é usuário diário do Terminal de Integração do DIA, lembra que em horários de pico, como meio-dia e às 18 horas, os engarrafamentos são quilométricos, tomando o tempo e a paciência das pessoas. “É brabo. Passar por aqui exige não apenas atenção redobrada devido ao número de carros, mas principalmente tranqüilidade. Quando tem colisão, então, é que a rótula se torna um caos. O viaduto é uma obra mais que necessária”, avalia.

Os taxistas também festejam a nova fase das obras. Eles, que passam várias vezes por dia pela rótula levando e trazendo passageiros, sabem bem o que é ter que enfrentar o trânsito que recebe atualmente cerca de 85 carros a cada minuto.

Antônio Paes, 44, que tem um ponto há cerca de dez meses no Supermercado Extra, diz que o viaduto é um projeto de caráter urgente. “Torço para que a Prefeitura de Aracaju termine o quanto antes a construção do viaduto. Pelo que eu olhei na maquete, vai ser uma obra fantástica, que vai contribuir com todo mundo que tem que passar por aqui”, opina.

A mesma opinião tem também o colega de ponto de Antônio, o taxista Erivaldo Vieira, 55. Erivaldo diz que a obra acompanha a expansão da cidade, cada vez com mais carros e unidades habitacionais pela região devido ao crescimento de bairros como o Orlando Dantas, Santa Maria, Atalaia, o conjunto Augusto Franco e a zona de expansão da Aruana, que inclui milhares de novas famílias moradoras do Programa de Arrendamento Residencial (PAR). “O viaduto vai conseguir dar vazão ao fluxo de carros, ônibus e caminhões, que está maior porque tem cada vez mais gente morando por bairros nesta região. Eu costumo dizer que, se o viaduto não melhorar o trânsito, pior ele não vai deixar”, filosofa.

José Pereira, 65, diz que não acha, mas tem certeza de que o novo viaduto vai dinamizar o trânsito, porque toda obra deste tipo, em qualquer cidade, permite o escoamento de veículos com mais velocidade. “É uma obra de grande necessidade. A Prefeitura de Aracaju tomou a decisão correta ao planejar este viaduto aqui. Não tinha outra saída. O trânsito aqui chegou ao limite”, expõe.

O motorista comum segue a linha de raciocínio daqueles que vivem em trânsito na rótula do DIA por força do trabalho. O aposentado Antônio Oliveira, 55, diz que a idéia do viaduto projetado pela administração municipal é bem-vinda. Antônio, que usualmente passa pelo local, diz acreditar que nenhum motorista pode ser contrário à obra, tal o nível de estresse causado pelas enormes filas. “À noite, se eu pudesse, evitava a rótula. Quando dá uma 18, 19 horas, você fica vários minutos parado ou andando poucos metros. Para quem está saindo cansado do trabalho, então, deve ser pior ainda”, depõe.

O viaduto também é festejado pelos pedestres. Morador do Sol Nascente, o eletricista Everaldo Nascimento, 27, passa pela rótula com alguma freqüência e diz que a dificuldade em atravessar as ruas tende a acabar com a nova sistematização do trânsito. “Esta obra é importante demais. Acredito que o viaduto vai ser bom não apenas para o motorista, mas também para pessoas que, como eu, têm que atravessar hoje toda a rótula à pé. Vai acabar esta falta de respeito com o pedestre. Muito motorista hoje, na tentativa de não pegar o sinal fechado, por exemplo, avança sobre a faixa e deixa tudo aqui muito confuso”, observa.

A Prefeitura de Aracaju já tem quase R$ 7,85 milhões em caixa para a execução do viaduto, orçado em R$ 14,9 milhões. De acordo com o prefeito Edvaldo Nogueira, é necessária agora a compreensão do governo estadual para que sete metros do terreno baldio da Codise e cinco metros do estacionamento do Teatro Tobias Barreto sejam liberados para a obra.

A Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) também já está tomando as devidas providências em parceria com a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) para que o trânsito no local seja redirecionado quando as obras avançarem ainda mais.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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