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A Polícia Militar de Sergipe iniciou na manhã desta sexta-feira, 30, o processo de substituição de revólveres antigos, com mais de 20 anos de uso, por pistolas ponto 40. A distribuição de novos armamentos está inserida no plano de investimentos do Governo do Estado na área da Segurança Pública, cujo objetivo é melhorar o policiamento ostensivo da capital e do interior. Inicialmente, boa parte das 500 pistolas e 170 mil munições, de vários calibres, adquiridos com recursos da corporação, serão entregues em todos os Destacamentos da Policia Militar no interior do Estado, que são as unidades com maior deficiência de armas.

Por questão de segurança, a Polícia Militar não revelou quais as unidades militares que receberão os materiais. De acordo com o relações públicas da PM, coronel José Carlos Pedroso, a meta do comando é deixar todos os policiais, enquanto estiverem trabalhando, com uma pistola. Ele ressaltou que nos destacamentos policiais do interior essa meta será alcançada ainda este ano. Os revólveres recolhidos serão levados para a Subseção de Armamento e Munição (SAM), localizado no Quartel do Comando Geral (QCG). 

A título de comparação, o revólver calibre 38 tem carregamento manual, menor poder de confronto e apenas seis munições no tambor, o que prejudica a ação dos policiais em caso de troca de tiros prolongada. Já a pistola ponto 40 tem carregamento semi-automático, 12 munições, sendo uma no carregador e uma na câmara, um carregador de reserva com a mesma quantidade, totalizando 24 munições para o policial em serviço, oferecendo maior de possibilidade de reação no confronto com marginais.

Para o major Carlos Rolemberg, comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, o fato de criminosos saberem que os policiais estão com armas mais potentes vai ajudar na diminuição da criminalidade. "É uma conquista sem precedentes substituir os revólveres pelas pistolas ponto 40. Isto traz mais confiança para o policial, inibe a ação dos bandidos e aumenta a segurança para a população", frisou o major.   

Segundo o coronel Pedroso, a PM está adquirindo, ainda, 100 carabinas e mais 100 pistolas, que serão incorporadas à corporação no início de 2008. "O objetivo é que até o final do próximo ano todo o policial tenha uma pistola e um colete à prova de balas à sua disposição", declarou.

Uso exclusivo

A pistola ponto 40 é uma arma de fabricação brasileira e, segundo a legislação, é de uso restrito das polícias. A arma pode ser vendida, individualmente, para policiais, desde que o interessado passe por uma série de exigências. Cada pistola custa em média R$ 2.050.

No início de novembro, o secretário Kércio Pinto anunciou a compra, pela primeira vez na história da SSP, de fuzis calibre 556. A arma, usada pelo Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro, é fabricada nacionalmente, possui boa capacidade de tiro, é de fácil manutenção e tem as mesmas características técnicas da importada, além de ser mais barata.

Ao todo, o Governo do Estado vai investir, até o fim deste ano, mais de R$ 3 milhões na aquisição de 50 fuzis calibre 556; 500 pistolas ponto 40; dez metralhadoras portáteis; dez carabinas ponto 30 e 25 carabinas ponto 40, além de 540 algemas de aço, sendo 500 unidades tipo punho e 40 do tipo tornozelo; 50 pacotes contendo, cada um, dez algemas descartáveis e 670 coletes balísticos.

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