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Pianista Nelson Freire pretende tocar novamente com a Orsse

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Em 2011, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) pode ter o acompanhamento do ilustre pianista mineiro Nelson Freire. Atualmente ele é considerado pela crítica especializada, como um dos 10 maiores pianistas do século.

A boa notícia foi dada pelo pianista em entrevista à revista Carta Capital, edição 631, de 2 de fevereiro de 2011. ‘Para 2011, vislumbra ainda uma turnê com a Orquestra Sinfônica de Sergipe’, diz o texto. Em 2011, Nelson também participará do festival de Campos do Jordão, além de ser jurado do concurso Tchaikovski de Moscou.

Seu próximo CD, que terá como título Harmonies Du Soir (Harmonias da Noite) é dedicado ao compositor húngaro Franz Liszt. A gravação seguinte será, talvez, dedicada à música brasileira de nomes como Francisco Mignone, Camargo Guarnieri e Villa-Lobos. “Com exceção do último, esses compositores são completamente desconhecidos fora do Brasil. Mesmo Villa-Lobos tem o nome conhecido, mas não obra”, comenta ele na matéria.

A matéria cita ainda que no início deste ano, ele foi surpreendido na França, com a distinção de Cavaleiro da Legião de Honra, criação de Napoleão para homenagear aqueles que fertilizam a République com suas obras.

“Sonoridade bem cuidada, inteligência interpretativa, domínio técnico do instrumento, musicalidade extrema. Todos os atributos são válidos, mas incapazes de revelar o alcance da experiência estética quando se está na presença da música e do piano de Freire”.

Em 2002, Nelson ganhou um documentário que leva seu nome, do cineasta João Moreira Salles. “Existem tantos silêncios – sempre preenchidos com música. Sou muito apegado ao som, seu colorido e tudo o que vem junto”, diz o pianista.

Sergipe

Mas quem pensa que Nelson Freire não conhece a orquestra sergipana se engana. Em 12 de junho de 2010, no Teatro Tobias Barreto, o pianista participou da comemoração ao bicentenário de nascimento do compositor alemão Robert Schumann, sob a direção e regência do maestro Guilherme Mannis.

Na programação do concerto eles tocaram a Abertura Manfred, Op. 115, de Schumann, obra cujo tema principal mostra o eterno sofrimento vivido pelos heróis para um crime inexplicável e o seu ardente mergulho no mundo sobrenatural, buscando assim uma comunhão com a natureza e com os espíritos do universo, a Sinfonia n°1, Op. 38 – Primavera. O subtítulo Primavera é do compositor, provável influência do momento feliz que vivia após seu casamento no ano anterior, e o Concerto n°2 para piano de Chopin, mesmo concerto que a pianista portuguesa Maria João Pires executou em sua visita à Sergipe em 2009, e que foi perfeitamente executado pelo pianista mineiro, Nelson Freire.

Segundo o maestro da Orsse, Guilherme Mannis, receber Nelson Freire, pianista de renome internacional, representa um dos grandes triunfos da orquestra, concretizando o amadurecimento de seus músicos, de sua temporada e fazendo jus ao título de Patrimônio Cultural do Povo Sergipano. “Freire foi aclamado pela imprensa mundial como um dos grandes pianistas do nosso tempo e não cessa de compará-lo a figuras lendárias como Rachmaninoff, Cortot, Hofmann, Rubinstein e Gould. Sua carreira estende-se por mais de 50 anos e já levou o artista às melhores salas de concerto do mundo. É uma grande honra dividir o palco com um artista como ele”, declarou o maestro.

Orsse

A Orquestra Sinfônica de Sergipe é comandada pela Secretaria de Estado da Cultura e patrocinada pelo Instituto Banese. A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, defende que a Orsse tem grande potencial musical, e mostra esta característica a cada apresentação. “Nesta temporada, a orquestra sergipana tem consolidado o seu trabalho e a sua relação com o público sergipano, com apresentações cada vez mais emocionantes e sempre com casa cheia. Além disso, a nossa Orsse está trazendo para Sergipe grandes nomes da música, a exemplo de Nelson Freire, um pianista que se destaca pela precocidade com que começou a tocar e pela  genialidade e talento que o fizeram ser um nome internacionalmente conhecido. Com certeza será mais uma grande espetáculo”, ressaltou Eloísa.

O pianista

Nascido em 1944, na cidade mineira de Boa Esperança, desde menino mostrou excepcional talento para a música e para o piano. A carreira internacional do artista teve início em 1959, com recitais e concertos nas cidades mais importantes da Europa, dos Estados Unidos, das Américas Central e do Sul, do Japão e de Israel.

Em 1964, foi o vencedor do Concurso Internacional Vianna da Motta, em Portugal, e conquistou a Medalha Dinu Lipatti, que lhe foi conferida pelo certame inglês de mesmo nome. Ao longo de mais de cinco décadas de dedicação à música, o pianista tocou com inúmeros regentes ilustres, como Pierre Boulez, Riccardo Chailly, Charles Dutoit, Valery Gergiev, Hans Graf, Eugen Jochum, Fabio Luisi, Lorin Maazel, Rafael Kubelik, Kurt Masur, Rudolf Kempe, John Nelson, Vaclav Neumann, Seiji Ozawa, Michel Plasson, André Previn, Gennady Rozhdestvensky, David Zinman e Hugh Wolff.

Dentre as orquestras com as quais já colaborou, destacam-se as Filarmônicas de Berlim, Munique e Roterdã, as Sinfônicas de Viena e Londres, as Orquestras do Concertgebouw de Amsterdã e do Tonhalle de Zurique, a Sinfônica de São Petersburgo, a Filarmônica de Israel e a Tóquio NHK. Na América do Norte, tocou ao lado das Orquestras de Baltimore, Boston, Chicago, Cleveland, Los Angeles, Montreal, Nova Iorque e Filadélfia.

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