[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Um ano marcante. Assim podemos descrever o ano de 2011 da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse). Nos últimos 12 meses, a sinfônica realizou uma das suas mais expressivas temporadas, com apresentações em teatros, igrejas, catedrais e espaços públicos, que resultaram na difusão da música clássica no estado e na formação de plateia.

Mantida pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com patrocínio do Instituto Banese e apoio da Fundação Aperipê e Segrase, a Orsse proporcionou ao seu público a cada concerto, a oportunidade de assistir a apresentações com artistas reconhecidos nacional e internacionalmente, como Amaral Vieira, André Mehmari e Fábio Cury.

A orquestra de Sergipe ultrapassou também as fronteiras do país, apresentando-se em importantes festivais, como no Festival Internacional de Música Barroca, que aconteceu em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, no mês de março.

Para a Secretária de Estado de Cultura, Eloísa Galdino, a orquestra sinfônica é um dos principais produtos da cultura no Estado. “Buscamos difundir a cultura para a população sergipana, e através da Orsse a música clássica é apresentada da melhor forma ao nosso povo, que tem frequentado mais os teatros. Por isso reafirmamos o quanto a Orsse tem papel fundamental no fomento da cultura em Sergipe”, frisou.

Grandes concertos

Através dos projetos como Sinfonia do Saber, Sons da Catedral, Domingo no Parque, Música de Câmara e Orquestra na Estrada, a Orsse difundiu a música clássica, formou platéia e fomentou a cultura nos quatro cantos do Estado. Cidades como Tomar do Geru, Gararu e Estância receberam o grupo de braços abertos, que tocaram em igrejas e praças, aplaudindo de pé e encantados o grupo sinfônico.

Foram muitas apresentações especiais. Uma das mais marcantes foi a ópera La Bohème, de Giacomo Puccini, apresentada em forma de concerto no dia 6 julho no teatro Tobias Barreto. Além dela, a peça ‘Boa Noite Meus Senhores’, que foi encomendada pela Orssea André Mehmari, levou um grande show de sergipanidade ao TTB. A peça, que faz alusão aos elementos culturais sergipanos em um resgate histórico das tradições do Estado, fortalece o projeto da Orsse de fomentar a produção local, engrandecendo a interlocução com os movimentos culturais sergipanos.

Apresentações sob a regência de importantes convidados como David Handel e Osvaldo Ferreira fizeram o público perceber o nível de aperfeiçoamento em que se encontra a Orsse. Grandes instrumentistas como Emmanuele Baldini e Daniel Guedes (violinistas); Jean Louis Steuerman, Eduardo Monteiro e Amaral Vieira (pianistas), também aterrissaram por aqui e surpreenderam o público.

Admiração do público

O público compareceu e se encantou a cada apresentação. Heterogêneo, formado por crianças, jovens e adultos que admiram e prestigiam os concertos da orquestra sergipana, o público aplaudiu fervorosamente cada espetáculo musical.

Sob a direção artística e regência de Guilherme Mannis, e regência auxiliar de Daniel Nery, esta temporada, iniciada no dia 16 de março na Igreja São José, foi encerrada com chave de ouro na última quinta-feira, 22, com a apresentação inédita em Sergipe do oratório ‘O Messias’, Georg Friedrich Händel.
 
“Fizemos uma temporada sólida e com grande participação do público. Ficamos felizes em ver que o trabalho que realizamos na Orsse está agradando a população, e, principalmente, que está sendo valorizado. Isso é muito significativo para nós que estamos à frente desta orquestra tão importante no cenário artístico nacional”, destacou o maestro Guilherme Mannis.

Novas perspectivas

Para 2012, novos projetos serão desenvolvidos pela Orsse. Entre eles estão o Coro Infantil, no qual cerca de 20 crianças têm aulas de canto, preparação vocal e percepção. Fatores que estimulam o desenvolvimento da sensibilidade auditiva, a coordenação motora e até mesmo do convívio social dos integrantes.

Além desse projeto, terão continuidade as ações de interiorização da música clássica e as apresentações em igrejas. Um projeto intitulado ‘Orquestra Jovem’ com os moradores do bairro Santa Maria, também está em fase de elaboração. “Através de ações como estas iremos popularizar a música clássica ainda mais. Isso é muito positivo, pois teremos ainda mais pessoas conhecendo e admirando este patrimônio sergipano”, ressaltou Eloísa Galdino.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.